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Iquego e empresas estrangeiras firmam contrato para importação de tecnologia para medicamentos

Três contratos foram assinados na tarde desta quarta-feira (23) entre o governo estadual, por meio da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), e empresas estrangeiras para a transferência de tecnologia e desenvolvimento de medicamentos antirretrovirais, saneantes, para tratamento de Tuberculose, Aids e tagabismo.

A solenidade foi realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, às 14h, em Goiânia, e contou com a presença do governador Marconi Perillo, da presidente da Iquego, Andréa Vecci, vice-governador, José Eliton, diretor-presidente da Rusan Pharma LTDA, Navin Saxena, iretor-geral da Steri-7 – Nick Ogle, coordenador geral de assuntos regulatórios do Ministério da Saúde, Joselito Pedrosa, representando do ministro da Saúde, Arthur Chioro, entre outros.

“Minha primeira palavra é de agradecimento ao Ministério da Saúde, que em 2012 iniciou as chamadas pdp’s. Confesso que até essa época, estava muito preocupado com o futuro da Iquego. Sempre relutei em fechar ou liquidar a Iquego, e sempre propus buscar alternativas para que a indústria pudesse cumprir seu papel histórico. Somente essas pdp’s vão nos ajudar a dar viabilidade financeira à Indústria Química. Meus sinceros agradecimentos por essa iniciativa de aproveitar as tecnologias que temos, o material humano e esforço, e também o papel histórico de pesquisa e trabalho dessas empresas”, disse o governador durante discurso.

Para Andréa Vecci, a Indústria trilhará dois caminhos, a partir desses contratos: “Um de fazer a melhor e mais tecnológica opção de medicamentos do mundo, que temos feito isso em diversas áreas, e também ao desenvolvimento tecnológico dentro da empresa. Não podemos só importar a tecnologia, temos que desenvolver aqui dentro”, explicou.

Segundo a presidente da Indústria, inicialmente os ganhos serão repartidos em 70% para a empresa indiana, Rusan Pharma, e 30% para o Estado de Goiás. A partir do terceiro ano de contrato, a Iquego passará a produzir os medicamentos e não apenas importar. Assim, os ganhos serão divididos em 90% para o Estado e 10% para a empresa. “Até que ao final de cinco anos a Iquego terá autonomia total e não mais pagará parte de renda a eles”, afirmou Andréa.

De acordo com Joselito Pedrosa, a Iquego está se tornando um laboratório público de referência para a produção de produtos farmacêuticos e para a saúde dos brasileiros. “A produção, através de laboratórios públicos, facilita o processo de aquisição, de distribuição e amplia o acesso aos produtos considerados estratégicos à população brasileira”, ressaltou.

Thais Dutra

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