O prefeito de Goiânia Iris Rezende (MDB) prestou contas à Câmara Municipal nesta segunda-feira (8), referentes ao terceiro quadrimestre de 2017. Durante entrevista coletiva, o gestor municipal foi questionado sobre os valores cobrados no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2018 devido ao chamado “puxadinho”.
O aumento da área construída no imóvel sem que o contribuinte tenha feito a alteração no cadastro junto à Prefeitura de Goiânia ou a alteração de ITU para IPTU fez com que o valor do imposto aumentasse. Em alguns casos, houve aumentos de mais de 300%. A expectativa é de que entre 120 mil e 200 mil contribuintes se encaixem na cobrança do puxadinho.
“Vamos corrigir os possíveis erros que existem, os exageros, mas é muito difícil a prefeitura abrir mão de qualquer contribuição nessa hora onde o déficit ainda permanece de alguns milhões mensais. […] O contribuinte que sentir que houve erro, eu já determinei à Secretaria de Finanças deixar uma equipe dia e noite, sábado e domingo, para atender as pessoas que por ventura sintam que a Prefeitura errou no novo lançamento”, disse Iris Rezende.
No entanto, a Câmara Municipal já trava uma batalha com a administração municipal para impedir a cobrança da “planta cheia”. O projeto de lei foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e terá a primeira votação em plenário nesta terça-feira (20), mesma data em que deverá ser pago o IPTU à vista, com 10% de desconto, ou a primeira fatura do parcelamento, que pode ser feito em até 11 meses.
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