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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Intermídias: História das agências de publicidade é o foco do 5º Fórum de Inovação nas Agências de Propaganda

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Mesmo com a falta de alguns convidados, o 5º Fórum de Inovação nas Agências de Propaganda, realizado nesta quinta-feira (27), no 5º Congresso e Feira de Comunicação, Informação e Marketing (Intermídias), contou com a participação do vice-presidente da Associação dos Profissionais de Propaganda de Goiás (APP Goiás), Bruno Lopes, presidente do Fórum de Comunicação de Goiás, Marco Antônio Chuahy, e do proprietário de uma agência, Iron Rocha Lima.

Inicialmente, para falar sobre inovação, Marco Antônio mostrou um panorama de como era feita a propaganda há 20, 30 anos. “A primeira grande inovação e mudança que aconteceu no processo de funcionamento das agências foi o surgimento do computador. Todo o trabalho era feito “à unha”, era braçal”.

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No entanto, para o publicitário, o surgimento de uma ferramenta que agilizou o serviço e por um custo muito menor também trouxe pontos negativos. “Tudo isso foi alterado com a chegada dos computadores, que significaram uma tremenda redução de custo por um lado, mas gerou um componente de preguiça. O computador acabou fazendo o que seis pessoas faziam em tempo menor e com custo mais barato. Mas o diretor de arte ficou um pouco preguiçoso, bloqueado, e não desenvolvia outras soluções”, afirmou Chuahy.

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Para Bruno Lopes, a inovação pode estar também no dia-a-dia, no básico, que não deve deixar de ser feito com cuidado e atenção. “Existem dois tipos de inovação, aquela criada e a incrementada. É possível ainda inovar em agências, quebrando o que já existe e criando algo totalmente novo. Inovação é importante, mas também tem que ter uma mídia bem pensada, um texto bem pensado, entre outros”, argumentou.

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Iron Rocha concordou com Marco Antônio, de que o computador inovou a produção nas agências de publicidade, e contou sua trajetória. “Eu vivi essa época em que toda a publicidade era feita à mão, os redatores eram jornalistas, escritores, poetas, boêmios que escreviam bem. Isso no Brasil e no mundo. Em 1990 que Goiás passou a ter o curso de publicidade. Com a vinda do computador, popularizou a nossa profissão e, logo, ficou depreciada. Quando tudo era feito a mão, o cliente respeitava o seu trabalho. Aquela peça era uma obra de arte”, finalizou.

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