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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Intermídias: 1º Fórum de Rádio discute a crise que afeta os veículos de comunicação

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Realizado na tarde desta quinta-feira (27), o 5º Congresso e Feira de Comunicação, Informação e Marketing (Intermídias) trouxe um novo Fórum de interesse para a comunicação goiana, o 1º Fórum de Rádio. Com a presença dos radialistas Marcelo Heleno, da Bandeirantes AM; Hakanay Queiroz, da Jovem Pan FM; Ludmila Nogueira, da Clube FM; e Reinaldo Atássio, da MIX FM, o principal ponto de debate foi a crise que passa o Brasil e os veículos de comunicação.

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Para Marcelo Heleno, assim como o rádio, todos os veículos de comunicação goianos passam pela mesma crise. “É hora de fazer questionamentos sobre novas formas de se fazer comunicação, a crise também chega aos jornais, que têm circulação menor, TV dividindo espaço com a programações pagas e o pen drive que substitui o rádio”.

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No entanto, para o radialista, o rádio já foi condenado “à morte” diversas outras vezes. Ou seja, para Marcelo, não será agora o fim do rádio. “A concorrência é muito grande, mas essa não será a primeira nem a última vez que o rádio vai enfrentar desafios e que está condenado à morte”, afirmou.

A visão de Hakanay Queiroz, da Jovem Pan, também é otimista, desde que sejam agregadas novas plataformas. “Com a chegada de novas mídias, o rádio ganhou ferramentas. A imensa gama de situações associando o rádio a tudo que acontece no mundo nos fá uma esperança de que mais uma vez vamos passar por essa situação”, disse.

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“O rádio só se mostra viável hoje se tiver dentro de uma plataforma da tecnologia. Você tem que oferecer os aplicativos para celular, estar disponível na internet, linkado a um site de notícias e uma prestação de serviço que vai garantir o interesse público”, argumentou Marcelo Heleno.

Um dos convidados, o radialista Rosenwal Ferreira, não participou do Fórum.

Música

Um dos pontos questionados pelos participantes do Fórum foi a música tocada no rádio, principalmente FM. De acordo com Hakanay Queiroz, a Jovem Pan, que toca pop e rock teve que passar por uma reciclagem, uma vez que Goiânia é uma capital com predominância da música sertaneja.

“O jovem goiano hoje quer ir a uma boate e um festival de house music, mas ele também vai para o Vila Mix Festival. Então a JP supre os eventos locais de grande porte. A gente também busca uma maneira de envolver ouvinte e clientes com promoções de nível nacional. A gente pega uma carona com a nossa matriz, então a gente busca situações e oportunidades para fazer com que o ouvinte esteja no dia-a-dia, com show internacionais e de grande porte”, ressaltou.

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