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Categorias: Esportes
| Em 10 anos atrás

Inter segura Atlético-MG, vence no Beira-Rio e avança na Libertadores

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São Paulo – O Internacional segurou o ímpeto do Atlético Mineiro no mata-mata da Copa Libertadores na noite desta quarta-feira e avançou às quartas de final com uma boa vitória por 3 a 1, no Beira-Rio. Depois do empate por 2 a 2 no jogo de ida, o time gaúcho contou com golaços de Valdivia e D’Alessandro para acabar com qualquer chance de reação dos mineiros e seguir na competição.

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Além dos gols da dupla ainda no primeiro tempo, o Inter contou com uma ajuda da defesa rival para “matar” o jogo em gol de Lisandro López aos 34 da segunda etapa. Pelo Atlético, Lucas Pratto anotou o gol solitário.

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Apesar do gol, que deu esperanças aos visitantes, o time de Belo Horizonte impôs pressão nos minutos finais, manteve a confiança, mas não obteve sucesso, como aconteceu nos confrontos recentes de mata-mata, na Copa do Brasil e na própria Libertadores. Com o triunfo, o Inter sustentou um tabu de 29 anos sem perder para o Atlético em seu estádio desde 1986.

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Nas quartas de final, o Inter vai enfrentar o Independiente Santa Fe, responsável pela eliminação do Estudiantes. No placar agregado, a equipe colombiana venceu o confronto por 3 a 2.

 

O JOGO – Preocupado com o conhecido ímpeto atleticano em jogos de mata-mata, o técnico Diego Aguirre resolveu fazer mudanças no Inter. Escalou o zagueiro Ernando na lateral-esquerda para reforçar a defesa e colocou Valdivia desde o início da partida, dando novo fôlego ao setor ofensivo gaúcho. D’Alessandro, reserva no jogo de ida, também foi titular.

 

E a decisão se mostrou acertada aos 21 minutos de jogo. Após sofrer com as investidas do time mineiro no início, o Inter acelerou no contra-ataque. D’Alessandro acionou Lisandro López, que deu grande passe para Valdivia. O jovem destaque colorado viu Victor adiantado e bateu por cobertura, marcando um belo gol.

 

O Inter ampliou sua vantagem pois já jogava pelo empate sem gols ou pelo 1 a 1. Com o gol, o Atlético precisaria balançar as redes duas vezes, em mais uma daquelas “missões impossíveis” que o time se acostumou a superar em seus últimos mata-matas. Desta vez, porém, os visitantes sentiram o golpe.

 

As esperanças do Atlético foram renovadas por poucos segundos aos 33. Em cobrança de escanteio, Jemerson subiu mais que a zaga e cabeceou para as redes. O árbitro anulou o lance por causa da falta de Leonardo Silva sobre Rodrigo Dourado.

 

Apesar dos dois revezes seguidos, o Atlético buscava mais o ataque do que os anfitriões. Mas a defesa reforçada do Inter era soberana. O time mineiro quase não levava perigo real no ataque. Em uma das melhores oportunidades, Luan roubou a bola na intermediária e acionou Lucas Pratto, que bateu fraco, aos 40.

 

Para piorar, a equipe de Levir Culpi levou nova ducha de água fria antes do intervalo. Aos 45, D’Alessandro recebeu na direita, girou sobre a marcação e bateu de canhota. A bola entrou no ângulo direito de Victor, em mais um golaço do Inter. A missão do Atlético ficava cada vez mais complicada. Teria que marcar dois para levar o duelo para os pênaltis.

 

Com este objetivo em mente, Levir Culpi reforçou o meio-campo atleticano no segundo tempo. Trocou Leandro Donizete por Giovanni Augusto e colocou Maicosuel no lugar de Thiago Ribeiro, apagado em campo. Pelo lado do Inter, Jorge Henrique substituíra Eduardo Sasha, machucado, nos instantes finais da primeira etapa.

 

As alterações deram certo e o Atlético passou a ganhar o meio-campo. Com mais consistência no setor, chegava ao ataque com mais frequência e levando maior perigo. O gol não demorou para sair. Aos 13, Maicosuel deu assistência para Lucas Pratto. Na marca do pênalti, o argentino bateu no canto e descontou para os visitantes.

 

Apenas quatro minutos depois, o Atlético desperdiçou duas grandes chances em sequência. Na primeira, Pratto finalizou à queima-roupa e parou em Alisson. No rebote, Luan encheu o pé no rebote e carimbou o travessão. Com outras duas boas oportunidades, a pressão estava estabelecida e o jogo ficou aberto. Um gol atleticano levaria a partida para os pênaltis.

 

Assustado, o Inter não conseguia atacar. Saiu mal para o ataque e era desarmado com facilidade. Precisou de uma ajudinha da defesa atleticana para “matar” o jogo. Aos 34, Dátolo tentou desviar levantamento despretensioso na entrada da área. A bola caiu nos pés de Lisandro López, que não perdoou: 3 a 1.

 

Apesar do gol, o Atlético não desanimou porque seguia precisando marcar mais dois – só que agora estes gols dariam a classificação direta para os visitantes, sem a necessidade dos pênaltis. A pressão seguia intensa, com chuveirinhos na área, finalizações de longa distância e voracidade na marcação.

 

Desta vez, porém, nem toda a confiança adquirida pelo Atlético nos grande triunfos de mata-mata e nem a mística atleticana foram suficientes para reverter a vantagem do Inter. O time da casa se segurou bem na defesa, garantiu o triunfo e avançou na Libertadores.

 

 

FICHA TÉCNICA:

 

INTERNACIONAL 3 X 1 ATLÉTICO-MG

 

INTERNACIONAL – Alisson; William, Alan Costa, Juan e Ernando; Rodrigo Dourado, Aránguiz, Eduardo Sasha (Jorge Henrique, depois Nicolás Freitas), Valdivia, D’Alessandro (Réver); Lisandro López. Técnico: Diego Aguirre.

 

ATLÉTICO-MG – Victor; Patric, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos (Jô); Leandro Donizete (Giovanni Augusto), Rafael Carioca, Dátolo e Luan; Thiago Ribeiro (Maicosuel) e Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi.

 

GOLS – Valdivia, aos 21, e D’Alessandro, aos 45 minutos do primeiro tempo. Lucas Pratto, aos 13, e Lisandro López, aos 34 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS – Leandro Donizete, Leonardo Silva, Douglas Santos, Luan, Ernando, Giovanni Augusto.

 

ÁRBITRO – Julio Bascuñan (CHI).

 

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

 

LOCAL – Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

 

(Estadão Conteudo)

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