Os advogados do Instituto Lula e de parentes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram nesta terça-feira (8) petições que solicitam ao juiz federal Sérgio Moro a devolução de objetos e documentos apreendidos na última sexta-feira (4), durante a 24ª fase da Operação Lava Jato.
Nas petições, o advogado Roberto Teixeira questiona a ação da Polícia Federal (PF) e afirma que o procedimento poderá provocar a nulidade da busca e apreensão. De acordo com o advogado, a PF teve acesso a senhas do administrador de e-mails do Instituto e, posteriormente, alterou a senha, o que impossibilitou as atividades da entidade.
Também foi pedida a devolução de documentos apreendidos nas empresas Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda, SP e LFT Marketing Esportivo Ltda, que são administradas pelo filho de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva.
“Registre-se que, no momento da busca e apreensão, não havia ninguém no escrito das empresas Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda e LTF Marketing Esportivo. Posteriormente, ao chegar ao local, o peticionário verificou que os escritórios estavam revirados, faltando todos os laptops e HBs, que já haviam, inclusive, sido apreendidos anteriormente na Operação Zelotes”, afirma o advogado.
Com informações da Agência Brasil
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