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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Instituto Butatan e Estados Unidos firmam parceria para produção de vacina contra Zika

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A Secretaria de Saúde de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (27) que o Instituto Butantan e o Ministério da Saúde dos Estados Unidos firmaram uma parceria para desenvolvimento e produção de uma vacina contra o Zika vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e um dos causadores de microcefalia e lesões cerebrais graves em fetos.

Com isso, a Biomedical Advanced Research anda Development Authority (Barda) – Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa em Biomedicina Avançada, do Ministério da Saúde dos Estados Unidos, disponibilizará US$ 3 milhões ao Instituto Butantan para as pesquisas de uma vacina de Zika com vírus inativado.

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O repasse será feito por meio de acordo entre a Barda e a Organização Mundial da Saúde (OMS), para expandir a capacidade e pesquisa e produção de vacinas no Brasil. Segundo o Butantan, os recursos serão investidos em equipamentos e insumos. O acordo também prevê a cooperação técnica entra os especialistas em vacinas da Barda e pesquisadores do Instituto.

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“O Butantan já vem trabalhando no desenvolvimento de uma vacina de vírus inativado. Esse tipo de vacina tem desenvolvimento científico e tecnológico mais rápidos e, por usar vírus não infectante, tem aprovação pelos órgãos reguladores, como a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] facilitada”, disse o diretor do Instituto, Jorge Kalil, por nota.

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Ainda por nota, o Butantan informou que no momento, o Instituto está na fase de imunização o vírus inativado em roedores. Nos últimos meses os pesquisadores trabalharam no processo de cultura, purificação e invativação do vírus em laboratório. A expectativa é de que a vacina seja disponibilizada para primeiros testes em humanos no primeiro semestre de 2017.

“O investimento reconhece a excelência do Instituto Butantan na pesquisa e produção de novos imunobiológicos. A parceria permitirá que a instituição prossiga na produção de uma vacina contra o Zika vírus, contribuindo para o avanço das pesquisas científicas no país”, ressaltou Kalil.

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Com informações da Agência Brasil

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