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Categorias: Economia
| Em 7 anos atrás

Instituições financeiras reduzem projeção de inflação para 2,83% este ano

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O mercado financeiro continua a prever inflação abaixo do piso da meta para este ano. A estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) caiu pela quarta vez seguida, ao passar de 2,88% para 2,83%. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada semanalmente no site do Banco Central com projeções para os principais indicadores econômicos. As informações são da Agência Brasil.

A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica efora dsses patamares, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta.

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No boletim da semana passada, as instituições financeiras já haviam reduzido a projeção para abaixo da meta. Em setembro, a estimativa também ficou abaixo do piso, mas depois voltou a ficar dentro do intervalo de tolerância.

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Se a estimativa se confirmar, será a primeira vez que a meta será descumprida por ficar abaixo do piso. A meta ficou acima do teto quatro vezes: 2001, 2002, 2003 e 2015.

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Nos 11 meses do ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) chegou a 2,5%, o menor resultado acumulado para o período desde 1998 (1,32%). Em janeiro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai informar o resultado do IPCA neste ano.

Para 2018, a projeção do mercado financeiro para o IPCA caiu de 4,02% para 4%.

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O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7% ao ano, o menor nível histórico. No último dia 6, a Selic foi reduzida pela décima vez seguida. Por unanimidade, o Copom (Comitê de Política Monetária) diminuiu a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% ao ano para 7% ao ano.

A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2018 segue em 7% ao ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 0,91% para 0,96% neste ano, e de 2,62% para 2,64% em 2018.

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