Está programada para esta quinta-feira (21) na Câmara Municipal de Goiânia, a realização de uma audiência pública para debater a instalação de ecopontos, locais onde os cidadãos poderão depositar até um metro quadrado de entulho, galhadas e lixos secos.

Para a audiência, foram convidados moradores de setores onde devem ser implantados os ecopontos e representantes da Prefeitura que estão elaborando o projeto. A Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) estuda criar de 12 a 14 espaços para descarte desse tipo de rejeito em Goiânia, a um raio de cinco quilômetros um do outro.

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De acordo com o presidente da Comurg, Edilberto Dias, o objetivo dos ecopontos é facilitar a vida dos moradores, que não conseguem alugar caçambas e não têm onde depositar tais materiais, além da necessidade do município.

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Segundo a Comurg, as áreas que vão abrigar os ecopontos serão isoladas e terão estrutura para a população descartar separadamente entulhos, pneus e vegetação. Desses locais, operários da prefeitura irão transportar o material até o aterro sanitário.

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Apesar dos benefícios, há preocupação quanto à instalação dos ecopontos pela cidade. Alguns vizinhos de áreas públicas são contrários à implantação dos espaços para recolhimento de rejeitos.

Um exemplo é relativo aos vizinhos de uma área na Vila Alpes. No local um ecoponto está sendo preparado e deve ocupar mil e 200 metros quadrados de uma área pública de 3 mil metros quadrados. O temor é quanto aos impactos causados no trânsito e também para a saúde da população. A audiência foi organizada pelos vereadores Cristina Lopes (PSDB) e Djalma Araújo (Rede). Representantes da Prefeitura de Goiânia foram convidados para debater o assunto.

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