Nesta última sexta-feira (20/09) representantes de associações empresariais e também grupos de trabalhadores e empregados se uniram com um objetivo em comum: criar o Movimento em Defesa do Desenvolvimento e dos Empregos. A união do grupo terá como objetivo discutir políticas públicas, o cenário econômico, os incentivos fiscais e também realizar propostas propostivas que possam contribuir com o crescimento de Goiás. Para o presidente da Associação Comercial, Industrial e de serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti o momento é “histórico” e que existe uma sensação de “insegurança jurídica” que cria um “clima de terrorismo” e que faz com que empresas ou deixem de investir no Estado ou sequer se instalem em Goiás. O Movimento mirará uma solução para esta pauta.
Mais do que gerar novos empregos, é importante manter os atuais, pontua Fileti. Esta é uma das premissas iniciais do Movimento. “Muito se fala em manutenção e geração de empregos mas nós temos que manter os empregos atuais”, salienta. Mas o cenário não está sendo permissivo para isso. Fileti diz que há um clima de “insegurança” entre as empresas.
“E quando a gente fica com essa insegurança jurídica, essa insegurança que empresas que nos procuram na associação comercial e nas outras entidades para se instalarem aqui dentro do estado de Goiás, isso é muito ruim, porque cria um clima de terrorismo tão grande que as empresas que estão investir em Goiás não vem e as empresas que já estão aqui não sabem se vão ficar e se vão fazer os seus investimentos”, preocupa-se.
O que fazer então a partir de agora? “Então esse é um momento que nós temos a oportunidade de juntar todos os setores”. Ele pontua que o governador Ronaldo Caiado (DEM) passa a olhar para a classe com outros olhos e mais aberto ao diálogo. “Quando começamos a observar que o governador começa a querer nos ouvir. Começa a entender que nossas pautas são propositivas e não ofensivas. O polo empresarial tem uma missão extremamente importante que é, mostrar o caminho certo – nós erramos também em algumas proposições – mas a gente acaba sendo muito mais assertivos nas questões porque nós vivenciamos o outro lado. Nós sofremos junto com os empregados e empregadores”, pontua ressaltando que todos estão “alinhados para um benefício e um objetivo em comum”.
Na introdução de sua fala aos empresários e empregados ele inclusive ressaltou a importância do movimento. “A Acieg tem 82 anos e no dia 20 de setembro eu nunca ouvi ou presenciei um momento tão histórico quanto esse. Aonde toda a força empresarial juntamente com toda a força dos empregados se unem com um objetivo em comum”, ressaltou.