A instalação de bloqueadores de celulares no complexo prisional de Aparecida de Goiânia provocou um atentado na madrugada de sábado (11) para domingo (12). Homens que estão presos na unidade provocaram um atentado. Bandidos provocaram curto circuito e atiraram contra vigilantes penitenciários. O principal objetivo era matar o diretor da Colônia Agrícola do Regime Semiaberto, Leandro Militão, responsável pela colocação dos bloqueadores.
Entenda o fato
As informações iniciais são de que pelo menos cinco criminosos conseguiram invadir a área externa da Colônia Agrícola do Regime Semiaberto, situada no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Os bandidos chegaram atirando na segurança do local. Eles efetuaram mais de 30 disparos de arma de fogo contra agentes penitenciários que trabalhavam no local. Os guardas se preocuparam em se proteger e não revidaram. Não há informações se tiveram ou não feridos. Outro grupo de criminosos efetuou disparos nos fundos da unidade prisional.
O ataque era para facilitar a tentativa de fuga de Michel dos Santos Costa e Luciano de França Doria dos Santos. No momento em que os criminosos atiravam na área externa, os dois serravam as grades da cela. Em seguida, desarmaram a cerca elétrica depois que jogaram um pano molhado com água salgada na estrutura e pularam o muro.
Michel e Luciano causaram um curto circuito na rede elétrica, deixando a Colônia Agrícola em completa escuridão. Além disso, chovia bastante no momento do atentado. Michel entrou em um carro e conseguiu fugir. Luciano saiu correndo e foi recapturado pelo Grupo de Escolta Penitenciária perto da BR 153.
Após ser recapturado, Michel explicou da insatisfação dos detentos quanto a instalação dos bloqueadores e que objetivo seria de matar o diretor da Colônia Agrícola do Regime Semiaberto, Leandro Militão.
Identificados
Foram identificados pelas autoridades de Segurança dois dos cinco envolvidos: Danilo de Oliveira Torres, vulgo “Circuitinho” e Alexandre do Nascimento Freire, conhecido por “Macarrão”. Os dois tiveram autorização pela Vara de Execução Penal para ter saída temporária. A liberação ocorreu um dia antes do ataque.
Os dois foram liberados por saída temporária, autorizada pela no dia anterior ao ataque. Simultaneamente ao ataque aos guardas, outro grupo efetuou disparos nos fundos da unidade prisional.
Danos
Foram atingidos pelos criminosos bens como: um telefone público, janelas, paredes, portas, placas de transito, portão e um aparelho de raio x. Os bandidos ainda danificaram a tubulação que sai da caixa d’água, o que provocou problemas no abastecimento de água do local.
Resposta
A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou por meio de nota que foram adotadas todas as medidas necessárias no momento da agressão e que trabalha de forma intensa com o grupo de Operações Penitenciárias (Gope) e o Grupo de Escoltas Penitenciárias (GEP) para garantir a segurança dos servidores e detentos.
Leia mais
Professor é morto em feira do Jardim Novo Mundo