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Categorias: Cidades
| Em 8 anos atrás

Iniciado serviço de aluguel de bicicletas públicas em Goiânia

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O serviço de aluguel de bicicletas públicas em Goiânia começou a funcionar nesta terça-feira (20). As taxas para locação variam de R$ 4 a R$ 70 e estão disponíveis em 15 estações. Os pontos foram definidos de acordo com a circulação de pessoas e levando em consideração a estrutura cicloviária da cidade, concentrada na região Centro-Sul. Cada um dos locais contará com 10 bicicletas.

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Funcionamento do serviço

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Para alugar uma bicicleta pública será preciso ter um smartphone e um cartão de crédito. Em seguida, baixar um aplicativo denominado Gyn Bike (Android) ou Go Bkie (IOS), realizar um cadastro em que deverão ser colocadas informações básicas como: nome completo, RG, CPF, endereço, entre outros detalhes. Sem o smartphone e o cartão de crédito não será possível fazer o cadastro.

O custo diário para quem quiser alugar uma bicicleta será de R$ 4. Por mês R$ 8. Por semestre o valor será de R$ 35 e por ano R$ 70. Caso o usuário não devolva a bicicleta dentro do prazo, será cobrado R$ 5 por dia.

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Assim que fizer o cadastro, o usuário terá um login e uma senha que deverá ser informada na parte dianteira da própria bicicleta. O sistema funciona como um tranca do veículo nas estações. O veículo só será liberado após a confirmação das informações.

“A utilização das bicicletas é como se durante aquele período que você é o responsável, é como se tivesse uma bicicleta própria, você pode circular por qualquer via da cidade. Após a devolução, é preciso aguardar 15 minutos para solicitar uma nova bicicleta”, destacou o diretor técnico da CMTC, Sávio Afonso.

Estações

A princípio 15 estações foram construídas. Cada uma terá capacidade para 10 bicicletas. Quase todas ficarão situadas em áreas que já contam com ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. Uma das intenções é possibilidade de integrar o transporte coletivo com o novo sistema. Segundo Sávio Afonso, a distância entre uma e outra estação é cerca de 600 metros.

“São locais geradores e de atração de demanda. Comércios, instituições de ensino, rede hospitalar, lazer. Por exemplo, na Avenida Universitária, temos instituições de ensino, na Praça do Bandeirante, temos comércio, são alguns dos critérios técnicos que estamos levando para cada estação”, explicou Sávio Afonso.

As estações onde ficarão as bicicletas estarão situadas nos seguintes locais:

1- Cruzamento das Avenidas Goiás e Paranaíba, Setor Central.

2- Praça do Bandeirante, Setor Central.

3- Praça Cívica, Setor Central.

4- Avenida Universitária, Setor Central.

5- Bosque dos Buritis, Setor Oeste.

6- Praça Tamandaré, Setor Oeste.

7- Bifurcação das Avenidas T-7 e Assis Chateaubriand, Setor Oeste.

8- Praça Gilson Alves (Cruzamento das avenidas T-1 e T-7), Setor Bueno.

9- Praça do Sol, Setor Oeste.

10- Shopping Bougainville, Setor Oeste.

11- Rua T-55, Setor Marista.

12- Avenida Ricardo Paranhos, Setor Marista.

13- Parque Areião- Setor Marista.

14- Parque Vaca Brava- Setor Bueno.

15- Viaduto da Avenida 85 c/T-63, Setor Bela Vista.

De acordo com a CMTC, estudos indicam que cerca de 4% da população de Goiânia e 6% da região metropolitana utilizam a bicicleta como meio de locomoção. Segundo Sávio Afonso, no projeto há possibilidade de expansão do serviço para até 60 estações.

Vandalismo

Quanto à possibilidade de depredação das estações e das bicicletas, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), espera que as pessoas colaborem na preservação dos equipamentos. Para ele, o usuário vai cuidar como se o bem alugado, fosse dele próprio.

“Onde foi instalado este serviço, o índice de vandalismo, de destruição do bem público é muito baixo. As pessoas se apropriam deste serviço como se fossem delas. Elas compreendem que este é um veículo de locomoção importante, que as pessoas podem utilizar para o ir e vir, em qualquer horário, e normalmente as pessoas o protegem. Há naturalmente a degradação dos aparelhos, mas isto está previsto em contrato, e há uma substituição”, destacou o prefeito.

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