O prazo de dez sessões plenárias para que a presidente Dilma Rousseff (PT) se manifeste sobre o processo de pedido de impeachment foi iniciado nesta sexta-feira (18), no Congresso Nacional. A defesa deverá ser apresentada à Comissão Especial, formada nesta quinta-feira (17), que analisará o processo.

O quórum mínimo desta sexta-feira para iniciar o prazo era de 51 deputados na Câmara. A sessão foi aberta pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), e foi registrada a presença de mais de 60 deputados federais.

Publicidade

Cunha confirmou novas sessões para a próxima segunda, terça e quarta-feira, que será véspera de feriado. Para o deputado, a expectativa é de que a Comissão tenha “agilidade total” para analisar o processo. No entanto, o ritmo poderá ser comprometido devido ao tempo utilizado pelo Planalto para apresentação de defesa.

Publicidade

A estimativa é de que a Comissão conclua o parecer, que será submetido ao plenário da Câmara dos Deputados, em 45 dias. “Na segunda-feira já estava programada a sessão deliberativa e iremos votar. Foi combinado antes do processo que foi colocado”, afirmou Eduardo Cunha.

Publicidade

Para o presidente da Câmara, a Comissão deverá trabalhar com “serenidade, mas também com celeridade”. O deputado também destacou a “importância relativa” do colegiado”. “Vi, pelo líder do governo, que eles vão antecipar a apresentação da defesa. Seria muito bom porque facilitaria o processo para que fosse o mais rápido”, disse.

A oposição ao governo federal acredita que a conclusão do processo aconteça antes do dia 20 de abril. “Alcançamos o quórum de hoje. Significa mais um dia no avanço do processo de impeachment e um dia vencido para que a presidenta Dilma Rousseff apresente sua defesa. Se tudo ocorrer como a gente imagina, lá pelo dia 13 ou 14 de abril teríamos condições de trazer o processo para ser votado no plenário”, informou o líder do PSDB, Antonio Imbassahy.

Publicidade

Com informações da Agência Brasil

Leia mais:

Publicidade