Começou nesta quinta-feira (12), o “Mutirão de Combate ao Aedes”. A ação está sendo realizada no Jardim Curitiba e outros bairros da região noroeste de Goiânia. O prefeito da capital, Iris Rezende (PMDB) fez um pedido para que a população não deixe a cidade virar “um depósito de lixo” e que é preciso que cada um colaborar para a redução da transmissão das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como Dengue, Chikungunya e a Febre Zika.
“Se cada pessoa aqui hoje retirar do quintal, da porta, uma latinha, que segura água. Esse setor vai ajudar a dar uma lição para Goiânia inteira. Vamos vencer o mosquito da Dengue. Não vamos aceitar que as pessoas façam de Goiânia um depósito de lixo. Quem depositar lixo onde não pode, vai pagar caro. De forma que vocês comuniquem com todos os órgãos da prefeitura”, afirmou Iris Rezende.
A expectativa é que na ação sejam visitados 27.485 imóveis nos setores Jardim Curitiba I ao IV, Parque Tremendão, Bairro da Vitória, São Carlos e Estrela Dalva. Participam da atividade 400 agentes de combate a endemias. A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, avalia que a região noroeste merece muita atenção por ser bastante populosa.
“O ano passado representou 15% de todos os casos de Saúde em Goiânia, com mais de 9 mil casos. É uma região que merece bastante atenção. Vamos manter todas as atividades bem sucedidas nas gestões anteriores, no ano passado teve uma redução importante da mortalidade, nós vamos manter as atividades e ampliá-las”, explicou a gestora.
O índice de infestação predial por Aedes aegypti é de 1,39%, a situação é de alerta para epidemias no município. O tolerável é até 1%. Os dados foram coletados na primeira semana de 2017. Na Região Noroeste, foram notificados 9.129 casos de dengue em 2016, em toda a cidade foram 62.920).
“Esse é um dado estatístico muito importante, pois vai orientar nossas ações. Goiânia está com 1,4%, o ideal é menos que 1%, mas nós temos bairros aqui que estão acima de 5,3%. A partir de segunda-feira, vamos trabalhar estes bairros para que a gente possa diminuir os focos do mosquito, começando por onde os índices estão mais elevados. Precisamos da população”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Robson Azevedo.