Combustíveis foram vilões da inflação. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A inflação do mês de março foi menor que o esperado, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apura a inflação oficial do país, subiu 0,71% em março, menor em relação ao mês anterior, quando a alta foi de 0,84%.
Entre os grupos avaliados, o de Transportes foi o que apresentou maior aumento, 2,11%. O maior impacto individual, que influenciou na variação do grupo, foi o aumento do preço dos combustíveis. A gasolina teve alta 8,33%, e o etanol avançou 3,20% no índice de março.
Na sequência de altas, ficaram saúde e cuidados pessoais (0,82%) e habitação (0,57%). O grupo saúde e cuidados pessoais foi pressionado, especialmente, pelo avanço de 1,20% do plano de saúde. Já no grupo habitação, o maior impacto partiu da energia elétrica residencial, que subiu 2,23%.
A queda da alimentação no domicílio, que saiu da alta de 0,04% em fevereiro para o recuo de 0,14% em março, foi a causa do aumento de 0,05% em alimentação e bebidas. Outro grupo que teve aumento (0,50%) foi o de comunicação. Em movimento contrário, o grupo artigos de residência, que caiu 0,27% depois de alta de 0,11% em fevereiro, foi o único pesquisado a registrar queda neste mês.
Segundo o IBGE, esse foi o menor IPCA em 12 meses desde janeiro de 2021. Em março de 2022, o índice tinha subido 1,62%.
Com informações da Agência Brasil