Um grupo de indígenas tentou invadir a área reservada o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no último domingo (25). A manifestação começou pacífica, mas à noite se tornou mais calorosa, motivando a prisão de alguns manifestantes. O indígenas pediam a soltura do cacique bolsonarista José Acácio Serere Xavante, preso no dia 12 de dezembro, por conta de atos antidemocráticos.
De acordo com a UOL, a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) informou que 10 pessoas foram presas portando estilingues, bolinhas de gude, facas e rádios transmissores. Os manifestantes não chegaram a entrar no prédio, mas adentraram na área restrita.
Inicialmente, a confusão se deu por volta das 18h30, mas após negociação com a PM-DF, foi apaziguada e os manifestantes deixaram o local. Mais tarde, pelas 21h30, a polícia recebeu novas denúncias de que os indígenas haviam retornado ao STF, e desta vez, a ação terminou em prisão.
O cacique José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, foi preso no dia 12 de dezembro, por determinadação do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A prisão temporária deveria durar 10 dias. O cacique bolsonarista era acusado de atos antidemocráticos, com suspeita de ameaça a agressão e de perseguição contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Desde que as eleições se encerraram, Serere ganhou representatividade no meio bolsonarista, sempre organizando atos contra o presidente eleito, bem como ataques contra ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral. O cacique chegou a dizer que Lula não havia sido eleito e que Alexandre de Moraes era um “bandido”.
Após a prisão, no dia 12, os indígenas e outros manifestantes bolsonaristas iniciaram as ações de vandalismo, ateando fogo em carros e ônibus, tentando invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, e promovendo balburdia nas ruas da capital federal, além de causar medo na população.
Com informações do UOL