O índice de isolamento social em Goiás continua com uma tendência de queda e ficou abaixo de 35% pela primeira vez durante a epidemia de Covid-19 na sexta-feira (29), quando atingiu 34,8%. Nesta segunda-feira (1), o número seguiu no vermelho, com 36,3%, maior apenas que o do Tocantins, que teve 35,4%.
De acordo com a base de dados da InLoco, que mede o isolamento a partir de telefones celulares, a última vez que Goiás teve índice de isolamento de 50%, considerado o mínimo para conter o avanço do Sars-CoV-2, foi em 19 de abril, quando entrou em vigor o decreto mais recente do governo estadual.
De lá para cá, os índices oscilaram entre 48,3% e a mínima de 34,8%. Em cidades como Anápolis e Aparecida de Goiânia, o isolamento caiu abaixo de 34% na segunda-feira. Em Goiânia, esteve próximo dos 35%.
Em entrevista na manhã desta terça-feira (2), o governador Ronaldo Caiado disse que a sua posição é por aumentar a política de isolamento, mas precisa do auxílio dos demais poderes e da população.
“Tenho insistido no sentido de nós ampliarmos o isolamento social. Esse percentual (de isolamento) leva a um crescimento exponencial. A estrutura que temos não são suficientes. Existe uma insurgência de alguns pedindo a flexibilização. Tenho resistido baseado em dados científicos. É preciso que haja a boa vontade de outros poderes e da população. É um processo conjugado, não isolado. Não é apenas a vontade do governador”, afirmou.
O isolamento apresenta uma tendência constante de queda da adesão no Brasil todo. Em nenhum estado foi registrado índice de 50% na segunda-feira (1). O maior foi no Amapá, com 49,3%. Além de Goiás, outros nove estados ficaram com isolamento abaixo de 40%