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Incêndios voltam a atingir Portugal e Espanha e deixam 36 mortos

Uma nova série de incêndios florestais já deixou pelo menos 32 mortos nas regiões do Centro e do Norte de Portugal. Na vizinha Espanha, fogos também deixaram ao menos quatro vítimas mortais.

Segundo autoridades portuguesas, uma das vítimas é um bebê de um mês de idade que estava desaparecido na cidade de Tábua, localizada cerca de 200 km ao norte de Lisboa.

Clima seco e ventos fortes ajudaram a espalhar as chamas durante a madrugada. Segundo a Defesa Civil portuguesa, o último domingo (15) registrou a maior quantidade de incêndios em todo o ano, com 524 ocorrências.

Desde a meia noite até as 12h (horário de Portugal), já são 110 focos de incêndios florestais.

Além dos mortos já confirmados, há pelo menos 51 feridos, sendo 15 em estado grave.

A região de Coimbra, no centro de Portugal, foi uma das mais afetadas.

Como ainda há diversas localidades onde as chamas ainda estão descontroladas, é possível que haja ainda mais vítimas.

“Estamos chegando agora a áreas afetadas, há pessoas com quem os familiares não conseguiram entrar em contato. É possível que haja zonas que não tenham sido completamente reconhecidas”, disse Patrícia Gaspar, porta-voz da Proteção Civil.

Em todo o país, há mais de uma dezena de estradas fechadas devido ao fogo descontrolado. Em uma delas, a chama chegou a destruir as cabines de pedágio.

A nova tragédia acontece quatro meses após uma outra sucessão de incêndios de grandes proporções ter deixado 64 mortos e mais de 200 feridos em Pedrógão Grande e regiões vizinhas, também no centro.

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou toda a sua agenda até quarta-feira, para se dedicar a reuniões de emergência sobre os incêndios.

Pressão política

O novo incêndio volta a ter implicações políticas no governo do primeiro-ministro socialista António Costa.

As críticas à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pela demora nas ações de combate e resposta à incêndio, têm cada vez mais eco entre políticos, na imprensa e nas redes sociais.

Em conversa com jornalistas nesta manhã, Urbano de Sousa demonstrou irritação ao comentar sua possível demissão.

“Para mim, pessoalmente, [a demissão] seria o caminho mais fácil. Ia-me embora, teria as férias que não tive. E isso iria resolver o problema?”, questionou.

“Infelizmente, a prevenção estrutural e a prevenção da floresta não se faz de um dia para o outro, nem de um ano para o outro”, completou. (Folhapress)

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Thais Dutra

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