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Brasil
| Em 1 mês atrás

Incendiada em Santa Catarina casa de homem-bomba que morreu no atentado em Brasília

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A casa que seria de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, o homem-bomba que lançou explosivos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília na quarta-feira (13), foi i incendiada por volta das 6h30 deste domingo (17) no bairro de Budag, em Rio do Sul, Santa Catarina. Imagens que circulam pelas redes sociais mostram o local em chamas, ao lado de um outdoor do chaveiro França, pertencente a Francisco, que morreu no ataque terrorista.

Ainda não há informações sobre o que causou o incêndio. Pelas redes, pessoas atribuíram o episódio à ex-mulher do chaveiro. Também circula a informação de que ela teria atirado fogo em si e que teria sido salva.

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Ocorrência sobre incêndio na casa do homem-bomba

A ocorrência foi registrada nas redes sociais do Corpo de Bombeiros, que, no entanto, não citou de quem seria a propriedade. A nota, como é padrão, relata sucintamente a ocorrência a ser atendida: “Avenida Barão do Rio Branco, Bairro BUDAG – segundo solicitante, incêndio em edificação”. O endereço é da residência de Francisco.

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Aos 59 anos, o chaveiro morreu durante o atentado na Praça dos Três Poderes. Ele era natural do Rio do Sul, onde concorreu a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL), mas não foi eleito.

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Francisco tinha se mudado recentemente para Brasília. Há cerca de 3 meses alugou uma casa na QNN 7 da Ceilândia Norte, região administrativa do Distrito Federal.

Moradores da região descreveram Francisco como reservado e tranquilo. Ele tinha se despedido de vizinhos um dia antes do atentado. Na casa deixou recados no espelho e explosivos ativados que detonaram dentro de uma gaveta, e só não feriram os agentes de segurança porque eles utilizaram um robô antibombas.

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Embora o chaveiro fosse um extremista declarado, inclusive com ameaças nas redes sociais, até o momento, as primeiras manifestações do governo e das polícias indicam que as explosões foram um ato isolado. Ou seja, não  foi identificada uma ação organizada por um grupo extremista. Contudo, a Polícia Federal continua investigando o caso.

Esta semana o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, alertou que “grupos extremistas estão ativos” e que o episódio das explosões na noite de quarta (13), em Brasília, “não é fato isolado” e está “conectado com várias outras ações que a PF tem investigado no período recente”.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.