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Categorias: Política
| Em 8 anos atrás

Imprensa nacional repercute articulação de Alckmin para que Marconi assuma presidência nacional do PSDB

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Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que os aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apontam que o governador de Goiás, Marconi Perillo, “é um ‘excelente nome’ para presidir o PSDB a partir de maio de 2018, quando termina o mandato de Aécio na presidência da sigla”. A matéria assinala que Alckmin é, até agora, “o único pré-candidato ao Palácio do Planalto do campo governista que está se movimentando em arenas públicas do xadrez eleitoral”, apesar de manter o estilo discreto e um discurso comedido sobre a disputa presidencial de 2018.

Segundo o jornal, para compensar a falta de apoio da maioria da executiva nacional tucana, que é alinhada com o senador Aécio Neves, Alckmin se aproximou dos seis governadores da legenda. Seus maiores aliados são Beto Richa, do Paraná, e Marconi Perillo, de Goiás.

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De acordo com o Estadão, para compensar a mobilidade nacional reduzida pelo exercício do cargo, o governador paulista adotou a “política de varanda”. “As tardes de sexta-feira e os fins de semana são os dias nos quais ele costuma receber deputados de todos os Estados e de diferentes legendas para almoços ou reuniões na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes”, explica.

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A previsão é que o ritmo de viagens seja intensificado. No início de fevereiro deste ano, a convite de Marconi, Alckmin participou do encontro do Fórum do Brasil Central, que reúne governadores do Centro-Oeste, Tocantins e Rondônia, em Goiânia. Sua presença sinalizou o início de uma agenda política mirando a eleição presidencial de 2018. O Fórum Nacional é visto como uma vitrine para cacifar o governador paulista à disputa presidencial de 2018.

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Em mais um sinal de interação com Marconi, Alckmin afirmou, em sua passagem por Goiânia, que Marconi é o governador do “desenvolvimento e da inovação”. Na época, ao ser questionado sobre uma provável chapa puro sangue do PSDB para o Planalto, o governador paulista brincou: “Posso ser o vice de Marconi”. O tucano é o hoje um dos principais aliados de Alckmin dentro do PSDB para se contrapor ao comando do senador Aécio Neves.

Marconi ganhou destaque nacional, nos últimos dois anos, pelo fato de ter sido o primeiro governador de Estado a antever os efeitos nocivos da crise nacional e a promover o maior corte de despesas da máquina estatal goiana. A antecipação do plano de austeridade, que fortaleceu a economia de Goiás no pior momento de crise nacional, foi fator decisivo para que o Estado ganhasse assento na discussão dos principais temas políticos e econômicos nacionalmente.

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Marconi se tornou presidente do Fórum de Governadores do Brasil Central, cargo para o qual foi eleito e reeleito, e se firmou como idealizador de grande parte das medidas nacionais de ajuste fiscal, renegociação das dívidas dos Estados, formulação de programas sociais como o Cheque Reforma, lançado recentemente pelo presidente Michel Temer, defesa da constitucionalização de recursos para a Segurança Pública, dentre outros temas de relevância nacional.

Ao defender uma gestão pública moderna e inovadora, o goiano conseguiu respeito das principais lideranças empresariais do País. Nos últimos anos, tem sido convidado para proferir palestras a centenas de empresários em diversos estados brasileiros. Marconi é o único político do Brasil a ter quatro mandatos de governador e cinco majoritários (foi eleito senador em 2006). Em função da liderança que hoje exerce no PSDB nacional, Alckmin tem defendido que o partido seja conduzido por seu líder de maior expressão eleitoral: Marconi Perillo.

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