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Categorias: Economia
| Em 9 anos atrás

Ilan Goldfajn é indicado para o Banco Central

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O economista Ilan Goldfajn foi indicado hoje para a presidência do Banco Central. Ele terá que ser sabatinado e ter o nome aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O anúncio do nome foi feito pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Ele tem divulgado vários textos fazendo a análise do atual momento econômico global no artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo na semana passada afirmou que existe um risco muito grande para a econômia mundial. “A China continua sendo o maior risco global, capaz de causar uma recessão global”, explicou o futuro presidente do Banco Central do Brasil. 

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Em abril em outro artigo, ILan Goldfajn, afirma que os juros devem cair, mas somente a longo prazo e que o o caminho ideal para o Banco Central é a recompra de dolares “Em algum momento o BC deverá reduzir os juros, ratificando essa trajetória de queda da inflação, provavelmente ainda este ano. Mas não é o caso de reduzir imediatamente (este semestre) os juros, com risco de sancionar otimismos exagerados no mercado. Importante garantir antes a desinflação.Da mesma forma, não é o momento de sancionar uma apreciação cambial. É o momento de remar contra a corrente, recomprando dólares (via redução do estoque de swaps existente no BC) enquanto o mercado quiser vendê-los”, enfatizou 

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Ilan Goldfajn

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Professor do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Economia da Casa das Garças (IEPE/CdG). Foi sócio da Gávea Investimentos e trabalhou como Diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil.

Tem passagens pelo Fundo Monetário Internacional e pela Universidade de Brandeis, em Massachussetts. Escreve inúmeros papers acadêmicos e de política, além de artigos sobre economia para revistas nacionais, internacionais e jornais. Trabalhou como consultor de organizações internacionais (como o Banco Mundial, FMI e Nações Unidas), governos e o setor privado.

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