A nova rodada da pesquisa Ibope para presidente da República mostra um cenário de estabilidade na disputa, segundo informou o Estado de São Paulo e a Rede Globo, contratantes do levantamenbto. A candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) obteve 38% das intenções de voto, ela tinha na rodada anterior, 39%.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, tinha 21% e agora tem 22% das intenções de voto. Eduardo Campos (PSB) oscilou negativamente. Tinha 10% e agora tem 8%. (Veja os números abaixo)
o pastor Everaldo (PSC) é escolhido por 3% dos eleitores. Luciana Genro(PSOL), José Maria (PSTU) e Eduardo Jorge tem 1% cada. Brancos e nulos são 16% e indecisos, 9%.
O Estado de São Paulo, informa que..
“no cenário de segundo turno contra o tucano, . Brancos e nulos são 18% e indecisos, 8%. Na pesquisa anterior, de meados de junho, Dilma tinha 43% e Aécio, 30%. No levantamento do início de junho, a petista tinha 42% contra 33% do tucano.
Quando Eduardo é o adversário, a presidente tem 41% das intenções de voto contra 29% do pessebista. Brancos e nulos somam 20% e indecisos, 10%. Na pesquisa imediatamente anterior, Dilma tinha 43% contra 27% de Campos. No levantamento do início de junho, a petista tinha 41% ante 30% de Campos”.
Espontânea. Na pesquisa espontânea, Dilma Rousseff é citada por 26% dos eleitores. Aécio Neves é mencionado por 12% e Eduardo Campos, por 4%. Outros somam 2%, brancos e nulos, 17%, e 39% não sabem ou não responderam.
Rejeição. As taxas de rejeição a Dilma e Aécio oscilaram negativamente de junho para cá. No mês passado, 38% dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum na presidente. Hoje são 36%. No mesmo período, a rejeição ao tucano variou de 18% para 16%.
A taxa de rejeição a Eduardo Campos caiu de 13% para 8%, e a do pastor Everaldo foi de 18% para 11%. Segundo o levantamento, 13% disseram que poderiam votar em todos os candidatos.
Favoritismo. A maioria absoluta dos eleitores acredita que Dilma vai se reeleger em outubro. Para 16%, Aécio Neves, é o favorito na disputa. Apenas 5% acreditam que o próximo presidente será Eduardo Campos. Quase um quarto dos eleitores (24%) não soube responder à questão.
Avaliação de governo. A avaliação do governo Dilma manteve-se rigorosamente estável desde antes da Copa, em junho. Segundo o Ibope, a taxa de bom e ótimo do governo se manteve em 31%, enquanto os que classificam o governo de ruim/péssimo seguem sendo 33%. A taxa de regular variou de 34% em junho para 36% agora.
A pesquisa também avaliou a aprovação do governo Dilma pelos eleitores: 44% aprovam a atual gestão, e 50% desaprovam. É exatamente o mesmo patamar da última pesquisa, de 15 de junho.
Desejo de mudança. Aumentou do desejo de mudança do eleitorado em relação à pesquisa anterior. No levantamento anterior, de maio, 65% diziam que gostariam de mudar tudo ou quase tudo no governo. Agora, os mudancistas são 70%. Eles se dividem em dois grupos: 29% gostariam que o próximo presidente mudasse totalmente o governo do País (eram 30% em maio), e outros 41% querem que o próximo governante mantenha alguns programas mas mude muita coisa – ante 35% na pesquisa anterior.
Segundo 18% dos eleitores, o próximo presidente deveria fazer poucas mudanças e manter muitas coisas – ante 21%. Para 10%, a próxima gestão deveria dar total continuidade ao atual governo. Os que queriam total continuidade eram 9% em maio.
Situação econômica. A maior parte dos eleitores classifica a atual situação econômica do Brasil como regular. É a opinião de 48%, segundo o Ibope. Partes equivalentes avaliam que a economia está boa ou ótima (24%), ou julgam que, ao contrário, a situação econômica está ruim ou péssima (25%).
O Ibope também perguntou aos eleitores sobre suas expectativas para a economia do País em 2015. A maior parte (41%) acredita que a situação estará no próximo ano igual a como está hoje. Outros 34% acreditam que estará melhor, e 18%, que ficará pior do que em 2014.
Metodologia.O levantamento do Ibope foi realizado entre os dias 18 e 21 de julho, por encomenda da Rede Globo e do jornal O Estado de S.Paulo. Foram feitas 2002 entrevistas em todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-235/2014.