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Política
| Em 2 anos atrás

Ibaneis Rocha presta depoimento à Polícia Federal

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Afastado por 90 dias após determinação do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (TSF), o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB), presta depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (13) no âmbito do inquérito que investiga os atos golpistas em Brasília no último domingo (8).

O depoimento se deu após Ibaneis pedir ao ministro para esclarecer todas as circunstâncias acerca do procedimento do Governo do Distrito Federal relativamente aos fatos ocorridos no último domingo.

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Desde que foi afastado, esta é a primeira vez que Ibaneis presta depoimento à Polícia Federal após os ataques bolsonaristas. De qualquer forma Ibaneis seria intimado para dar depoimento. Mas o próprio governador antecipou o pedido para ser ouvido.

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 Ibaneis Rocha liberou no último sábado (07/01) a Esplanada dos Ministérios para manifestações bolsonaristas que contestam o resultado do segundo turno nas eleições de outubro, quando o presidente Lula (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL). Vale lembrar que, apesar do tom golpista, os atos poderão ocorrer se forem pacíficos.

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Rocha destacou ao jornal Metrópoles que a ordem dada às forças de segurança do Distrito Federal foi par que seja mantida “a tranquilidade e a segurança”. O governador destacou que a liberação do espaço se dá na condição das manifestações seram pacíficas.

Portanto, após os atos de vandalismo e depredações em Brasília, Ibaneis foi afastado de seu cargo por 90 dias em determinação ministro Alexandre de Moraes. O magistrado considerou as ações do chefe do Executivo do DF como “dolosamente omissiva”.

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O ministro disse, ainda, que os atos terroristas deste domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para a “arruaça” eram conhecidos.

“A escalada violenta dos atos criminosos resultou na invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, com depredação do patrimônio público, conforme amplamente noticiado pela imprensa nacional, circunstâncias que somente poderiam ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira”, escreveu Moraes na decisão.

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Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.