O presidente do Atlético Clube Goianiense, Adson Batista, repudiu a atitudade de dirigentes do Vila Nova no Estádio Antônio Accioly, no jogo entre as equipes pelo Campeonato Brasileiro. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, pediu uma retratação e acusou a diretoria colorada de quebrar um camarote no Estádio Antônio Accioly.
Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova, que foi criticado por Adson Batista, foi entrevistado pela Rádio Band News. Ele lamentou a reação do mandatário rubro-negro e não entendeu a tentativa em seu entendimento, de polemizar algo que é comum no futebol.
“Quando o adversário (Atlético) fez o gol, as pessoas fizeram muito pior e em muito mais quantidade. Sabemos que isso é futebol. Isso aqui não é ballet e vôlei. Nós engolimos seco, porque entendemos que isso faz parte. Quando fizemos o gol de empate, fomos comemorar e quiseram nos censurar. Mas aí a coisa tem limite”, explicou Hugo Bravo que também afirmou que cada um tem sua maneira de extravazar em momentos de emoção.
O presidente do Vila Nova disse que em outro camarote reservado para dirigentes colorados, houve uma reação muto forte no momento do gol de empate. Na comemoração, uma parede de gesso, segundo Hugo Bravo, foi danificada. “A gente vai reparar o dano que é material. Agora ficar vindo em rádio falando disso, não é o que entendo como correto”.
Na entrevista, Hugo Bravo também afirmou que nas semifinais do Campeonato Goiano na temporada passada, os dirigentes do Atlético-GO deixaram cadeiras quebradas no camarote no Onesio Brasileiro Alvarenga. “Entendemos que esse extravazar acontece em um momento ou outro no futebol”.
O pedido de Adson Batista, para que o Vila Nova faça uma retratação não acontecerá. Segundo Hugo Bravo, comportamento adotado pelo presidente do Atlético é “ridículo” e que esse assunto não será mais tratado pela diretoria do clube.