Após o apito final no Estádio Antônio Accioly, que decretou a derrota do Atlético Clube Goianiense para o Internacional, muitos torcedores do time rubro-negro se voltaram para as tribunas para hostilizar o presidente rubro-negro, Adson Batista. A atitude deixou o dirigente contrariado e em sua tradicional entrevista coletiva após os jogos, reclamou do comportamento das pessoas.
“É um momento pra mim muito triste. Eu tirei esse time da lama e dei a minha vida por esse time. Aí você vê uns pedidores de ingressos, outros nem tanto. A ingratidão no futebol é grande, mas eu sou cara maior que isso e a partir do momento que sentir que não sou mais importante para o Atlético-GO, sou o primeiro a sair”, afirmou o mandatário atleticando que também destacou que não precisa passar por essas situações.
Adson Batista lembrou que muitas das pessoas que hoje reclamam, não viram o time ser derrotado pelo Minaçu por 8×0 no início do século no Antônio Accioly: “O Atlético era um lixo e hoje é um clube respeitado. Só que esses momentos sempre vão existir. Se você perder ou cair de divisão. Mas eu tenho grandeza para assumir e a maior responsabilidade é minha”.
Restando onze rodadas para o encerramento do Campeonato Brasileiro, o Atlético-GO é o penúltimo colocado na competição e vai precisar de sete vitórias para evitar o rebaixamento. “Eu tenho que ser realista, o time toma um gol e desanda tudo. Tenho que trabalhar meu planejamento, porque se deixar para o final do ano. Não posso deixar definhar”, concluiu Adson Batista, deixando evidenciado que apesar das chances matemáticas de evitar uma queda, precisa já pensar em 2023.