O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), realizará, na próxima segunda-feira (17), a entrega do Hospital Estadual de Águas Lindas, situado no Entorno do Distrito Federal. A unidade conta com 164 leitos, além de maternidade, exames e serviços de média e alta complexidade, como cirurgias.

Trata-se, conforme o Governo de Goiás, de um marco na política de regionalização da saúde promovida pelo Estado, visto que a conclusão da obra encerra um período de espera de quase 20 anos, que se arrastou entre paralisações, abandonos e inaugurações fictícias, até a retomada pelo Governo de Goiás, em 2021.

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“Vamos ampliar significativamente os serviços de saúde nessa região, proporcionando cuidado e dignidade à população dos municípios do Entorno”, enfatizou o governador. O investimento, segundo o Poder Executivo estadual, é de mais de R$ 157 milhões (R$ 110,1 milhões de construção e R$ 47,7 milhões na aquisição de equipamentos e de mobiliário).

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O projeto de construção do hospital se iniciou, de fato, com uma licitação realizada em 2005 e seria custeado por um convênio realizado entre o Estado de Goiás e o município de Águas Lindas. As obras começaram em 2007, mas em 2008, por questionamentos do Ministério Público, foram paralisadas e uma nova licitação foi realizada em 2009.

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Em 2013, por decisão do Ministério da Saúde, o projeto foi transferido para a gestão estadual, mas mesmo assim continuou emperrado, pouco avançando até 2018, quando foi novamente paralisado por acúmulo de dívidas.

De acordo com o Governo do Estado, a entrega consolida um planejamento iniciado em 2019, de levar saúde pública a todas as regiões goianas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A expectativa, de acordo com o secretário Rasível Santos, é mudar para melhor a vida dos cidadãos. A unidade vai beneficiar cerca de 1,2 milhão de moradores de 31 municípios da macrorregião Nordeste de Goiás.

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O Hospital Estadual de Águas Lindas entra em operação com quase o dobro do tamanho originalmente concebido. Terá 16 mil metros quadrados de área construída, divididos em 18 blocos, 164 leitos, incluindo uma maternidade e 40 leitos de unidade de terapia intensiva.

O hospital também vai oferecer exames de tomografia, ressonância magnética, raio-X, ultrassom e bancos de sangue e leite. A entrega da unidade será feita de forma gradual, em três etapas. A previsão é de que, até o final de agosto de 2024, já esteja em pleno funcionamento.

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