Segundo o presidente do Ipasgo, as alas serão abertas de maneira sequencial. “Um hospital, depois de dar o pontapé inicial, não para mais. Então, é preciso ter muita responsabilidade em dar cada passo com toda capacidade de consequência deste passo que foi dado. Vamos abrir ala por ala. Entre o início deste segundo semestre até o final do ano estaremos com o hospital funcionando a plena capacidade”, explicou.
Taveira Neto afirmou que o perfil do HSP é de um hospital geral. “Não é um hospital com ênfase em urgência e emergência, como a gente nota nos principais hospitais públicos aqui da nossa Região. Diferentemente deles, teremos aqui alas de diagnóstico por imagem, ala de quimioterapia para os pacientes oncológicos, teremos também uma vocação toda especial para atenção em consultas notadamente das especialidades que o mercado tem dificuldade de atender. Estou me referindo à Geriatria, Pediatria, Endocrinologia, Alergia. São algumas especialidades que o mercado não consegue nos prover com a qualidade que nós reconhecemos que nosso paciente precisa”.
Siron Franco fará homenagem às vítimas do Césio 137 com painel de 14 metros na recepção
Presente na vistoria do governador, o artista plástico Siron Franco anunciou que está trabalhando um grande painel de 14 m. x 10,8 m., em que fará uma homenagem às vítimas do Césio 137. Ele explicou que a obra conterá recortes de jornais do mundo todo, com relatos da tragédia, que este ano completa 30 anos. A obra ficará exposta na recepção do HSP.
“Grande monumento está sendo preparado pelo artista Siron Franco. Ele foi o artista, o cidadão goiano e brasileiro que mais se engajou na luta em defesa das vítimas do acidente com o Césio 137, em setembro de 1987, e da autoestima dos goianos. Ele foi mundo afora nos defender, mostrar ao povo brasileiro e à população mundial que esse acidente não modificaria a rotina dos goianos, desde que as providências fossem tomadas”, justificou Marconi.
Siron disse ser um privilégio poder resgatar a história que atingiu não apenas os envolvidos fisicamente com a radiação, mas todos os goianos que, na época, eram rejeitados por onde quer que fossem. “Esse acidente mexeu muito comigo. Naquela época, fizemos uma exposição pelo Brasil e no exterior, mostrando que era grave, mas que os focos não eram em toda a cidade. Naquela época, você chegava em um hotel para hospedar, se sabia que era goiano, não era aceitava a hospedagem. Então criou um pânico. Retrabalhar esse tema para mim é um privilégio”, declarou à imprensa.
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