Iris Rezende durante solenidade de abertura do HC. Foto: Samuel Straioto.
O novo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), receberá pessoas com Covid-19. Foram abertos 30 leitos de enfermaria e mais 30 leitos de UTI. A administração do espaço será da Secretaria Municipal de Saúde com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc). Estão sendo utilizados R$ 19,1 milhões de emendas impositivas de 31 vereadores de Goiânia.
Para que o Município administre o local ainda que de forma provisória, houve uma autorização concedida pela direção da UFG. A unidade ainda não foi inaugurada e funcionará de forma, até o final de dezembro para acolhimento de pessoas vítimas da Covid-19.
De acordo com a Prefeitura de Goiânia, 300 profissionais entre médicos, enfermeiros e nutricionistas, além de servidores técnico-administrativos atuarão no HC já nesta primeira semana. Caso a unidade amplie a capacidade de internação para os 300 leitos previstos em capacidade máxima, o quantitativo de profissionais exclusivos poderá chegar 1.500 servidores.
“Foi uma decisão da Universidade Federal de destinar temporariamente e em seguida voltamos com o plano original, com a transferência do HC para este prédio e a inauguração entre dezembro e janeiro. É uma estrutura que já está pronta, não foi inaugurada em função da pandemia, mas que vai atender pacientes com a Covid-19”, relatou o reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira.
Alguns parlamentares estavam preocupados com a destinação das emendas. Determinados vereadores defendiam a aplicação dos recursos em obras, principalmente nas bases eleitorais. No entanto, houve um entendimento da maior parte dos vereadores para que ocorresse a liberação dos recursos para o enfrentamento da Covid-19.
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB) avaliou que houve união de esforços para que ocorresse a utilização do espaço para o enfrentamento da Covid-19. “Tivemos a humildade através do nosso secretário de governo de procurar a Câmara Municipal e nenhum vereador se opôs para abrir mão de R$ 19 milhões para aplicar na abertura de novos leitos de UTI. Eu devo ressaltar que a Câmara deu um exemplo”, comentou o prefeito.