Na virada deste sábado (16) para domingo, à meia-noite, termina o horário de verão em São Paulo e outros nove estados brasileiros, bem como no Distrito Federal.
Os relógios devem ser atrasados em uma hora, voltando para 23h, ou seja, o sábado será mais longo.
As linhas do metrô 1- Azul, 2- Verde, 3- Vermelha e 15- Prata vão funcionar até a 1h da madrugada do domingo. A medida também será adotada nas linhas 4-Amarela e 5- Lilás. Com o fim do horário de verão, portanto, o metrô funcionará por um período mais extenso no sábado e fará 76 viagens extras. A abertura das estações, no domingo, acontecerá às 4h40.
O horário de verão começou em 4 de novembro de 2018. No ano passado, o Ministério da Educação pediu para adiar em duas semanas o início, para 18 de novembro. O governo acatou ao pedido, mas depois recuou e manteve a data de 4 de novembro.
Em 2018, o Ministério de Minas e Energia realizou estudos em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre a economia do horário de verão para o setor elétrico.
As conclusões foram de que a influência da mudança nos relógios era quase neutra. “A aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, nem tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro”, disse o ministério, em nota.
A pasta diz ainda que realizará novos estudos, sobre o período de 2018-2019, que serão encaminhados ao presidente, “a quem cabe a decisão de manter ou não o horário brasileiro de verão”.
Segundo pesquisa do Datafolha de setembro de 2017, 56% dos brasileiros que moram no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o horário de verão é adotado, consideram a medida positiva. Para 38% o horário de verão é ruim e, para 5%, a questão é indiferente.
Instituído pela primeira vez no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas, que importou a ideia dos Estados Unidos, o horário de verão ficou suspenso até 1949, porque a população demorou a se aclimatar à medida.
A mudança de horário foi e voltou duas vezes até ser retomada de vez em 1985, devido ao baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas. Desde então, a economia de energia serviu de mote principal para a mudança nos ponteiros.