Categorias: Cidades

Homem que vendia e sorteava “linha chilena” é preso pela Polícia

Gustavo Miranda Dourado de 22 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil no momento em que fazia a entrega de um carretel de “linha chilena”. O fato ocorreu em um restaurante no Residencial Veredas dos Buritis, em Goiânia. O rapaz estava sendo investigado há dois meses.

Redes Sociais

De acordo com o titular da Delegacia de Investigação de Crimes Contra o Consumidor (Decon), Frederico Maciel, o caso começou a ser apurado há cerca de dois meses, a partir de denúncia anônima. Ele vendia produtos em perfis no Facebook e no Instagram. Uma pessoa viu a publicação e fez a denúncia a Polícia.

Segundo as investigações, Gustavo também fazia o sorteio das linhas na internet, no intuito de atrair mais compradores. Com o suspeito, foram apreendidos 15 mil metros de “linha chilena”.

“Tivemos informação aqui na Decon, que o homem oferecia este produto. Interessados entravam em contato com ele e negociavam a entrega. Nós conseguimos efetuar a prisão em flagrante, que estava em posse de linha a ser comercializada e também no apartamento dele”, explicou Frederico Maciel.

Fornecedores

Após realizar a prisão de Gustavo, a Polícia Civil quer saber quem fornecia o material a ele. Em depoimento, o rapaz alegou que comprava o material pela internet, e que o produto vinha de São Paulo.

“Queremos saber de onde ele adquiria esse produto para vender aqui em Goiânia. A comercialização da “linha chilena é proibida”, reforçou o delegado.

Valores

Dependendo da espessura da linha, um carretel estava sendo vendido até R$ 400. A “linha chilena” corta até quatro vezes mais do que uma linha com cerol, e pode provocar grandes riscos a pedestres, ciclistas e motociclistas. O material é produzido na indústria.

Gustavo foi indiciado por venda de produto perigoso ou nocivo. A pena pode chegar até quatro anos de prisão. Ele pagou fiança, foi liberado e responderá ao processo em liberdade.

“Não existia uma pena específica para quem comercializada “linha chilena”, mas pela lei é proibida a venda de produtos perigosos”, finalizou.

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Samuel Straiotto

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