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Categorias: Goiânia
| Em 8 anos atrás

Homem pula do 15º andar de prédio em Goiânia

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Um homem pulou do 15º andar de um prédio em Goiânia nesta segunda-feira (17). O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) atendeu a ocorrência e não soube informar a idade e o nome do homem.

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Os bombeiros foram acionados por volta das 15h. O suicídio foi cometido no Pathernon Center, localizado na Rua 4 com a Rua 6, no setor Central da capital.

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Prevenção ao suicídio

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Em setembro do ano passado foi realizada a campanha Setembro Amarelo, relativa a prevenção ao suicídio. Entre as capitais, Goiânia saltou a 8º posição no ranking de suicídios para a 6ª.  Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo e a cada três segundos há uma tentativa de suicídio. Entre 2000 e 2012, houve um aumento de 10,4% na taxa de suicídios.

No momento em que a campanha foi realizada, a psicóloga Célia Maria Ferreira, explicou que é preciso superar mitos e discutir o assunto de forma aberta e clara na sociedade.

“Para fazer a identificação dentro de casa é preciso escutar com atenção, não com crítica. Tem frases que são significantes, que traduzem o desejo de morte, que são, por exemplo, “sou um peso para as pessoas”, “as pessoas ficarão melhor sem mim”, junto com fatores de isolamento, sem vontade de trabalhar, um real quadro de depressão. A depressão hoje é uma doença e precisa ser tratada”, informou Célia Maria.

Para a psicóloga, além do tratamento com terapia e medicamentos, é fundamental que a família acompanhe a pessoa, inclusive com medidas protetivas. Entre essas medidas estão não deixar a pessoa sozinha em casa, retirar objetos perigosos, como arma branca, arma de fogo, venenos de ratos e outras substâncias. Também auxilia no tratamento o envolvimento social.

“A pessoa que tenta suicídio, nós precisamos ajudá-la a resgatar as razões e o desejo de viver. Com o envolvimento social, talvez com o grupo de trabalho, grupo religioso, um serviço voluntário que a pessoa goste de fazer, a pessoa possa resgatar as razões para viver. É importante ela ter o sentimento de pertencimento”, ressaltou Célia Maria.

 

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