Um homem foi preso em flagrante por tentar vender um celular roubado dentro do Goiânia Shopping pelo site da OLX. Maurício Magalhães Campos, de 26 anos, foi preso pelas Polícias Militar e Civil três dias após o assalto à mão armada, no setor Oeste, em Goiânia. O crime foi registrado por câmeras de monitoramento instaladas na Rua 14.
Segundo a Polícia, Maurício é suspeito de estar envolvido em outros crimes de roubo, receptação e venda de telefones roubados. Até o momento, 15 aparelhos sem nota fiscal foram encontrados e apreendidos com o suspeito.
De acordo com investigações, Maurício está envolvido no sequestro e morte de Francisco Marinho Villas Boas, em janeiro deste ano, e teria “se especializado” em roubo à mão armada de celulares na região Sul de Goiânia ao fugir da Justiça.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) ainda identificou que Maurício leva os aparelhos roubados a um homem em Campinas, que também é investigado. No entanto, segundo a GCM, Maurício é o vendedor e o outro suspeito faria o serviço de desbloquear os celulares.
Maurício foi preso dentro do Goiânia Shopping, no setor Bueno, quando tentava vender um celular na última quinta-feira (10). Em seguida, foi levado à Central de Flagrantes suspeito de receptação e venda. O detido negou envolvimento no assalto.
“Há muitas contradições no que ele disse. A nós, por exemplo, ele afirmou que havia comprado o telefone há dez dias, época em que o aparelho sequer tinha sido subtraído”, afirmou o agente da Polícia Civil, Rhaíza Santos.
Outro aparelho roubado foi anunciado na OLX no último sábado (12) pelo usuário Marcosligadão. Uma pessoa entrou em contato, interessada pelo aparelho, e Maurício teria informado que tinha nota fiscal do produto, mas que estava com uma amiga, de quem ele havia comprado o celular. Durante a negociação, Maurício teria aceitado vender o celular por metade do valor de mercado.
“Há indícios de que a mulher dele seja cúmplice nos crimes. Ela, por exemplo, foi quem atendeu todas as ligações feitas para o número disponibilizado na OLX, chegou a informar sobre um outro comprador que estaria interessado e se referia ao marido, cujo nome verdadeiro é Maurício, como se chamasse Marcos. Além disso, estava com um celular com poucos dados armazenados, a exemplo de apenas cinco contados na agenda, e sem nota fiscal”, ressaltou Rhaíza Santos.