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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Homem diagnosticado com doença priônica em Goiás permanece internado

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Um homem, de 61 anos, internado na última sexta-feira (13) no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, com encefalopatia espongiforme tradicional, também chamada de doença priônica, permanece no hospital. O diagnóstico foi confirmado após a realização de vários exames. 

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De acordo com o HDT, a variação do vírus pode causar a chamada “doença da vaca louca” se ingerir carne bovina contaminada. No entanto, os médicos afirmam que não existe caso registrado dessa doença no Brasil e que, até o momento, o paciente, que está bem e sedado, é diagnosticado com doença priônica. 

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Confira a nota na íntegra:

O Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA) informa que um paciente de 61 anos foi internado na unidade em 13 de fevereiro com diagnóstico inespecífico. Após investigação, foi confirmada encefalopatia espongiforme tradicional, que também é conhecida como doença priônica ou Doença de Creutzfeldt-Jacob (DCJ). A variação do vírus da DCJ causa a chamada “doença da vaca louca” após a ingestão por humanos de carne bovina contaminada. Segundo informações médicas não há registros desse vírus no mundo desde o controle sanitário e não existe caso identificado da variante da doença no Brasil. Assim como em outros países, os registros são de doenças priônicas. O paciente encontra-se clinicamente bem e no momento está sedado. 

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Segundo epidemiologista consultada pelo Diário de Goiás, a doença priônica, apesar de ser do grupo da “doença da vaca louca”, não tem muita relação, uma vez que esta é adquirida pelo consumo de carne bovina contaminada. No caso da doência priônica, conforme a profissional da saúde, geralmente é adquirida de forma genética ou sem causas identificadas. 

A doença é originada por uma proteína infecciosa de uma particula de bactéria que causa, na maioria dos casos, a encefalopatia, por se instalar no cérebro. Assim, há o comprometimento da capacidade cognitiva, surgimento de crises convulsivas, entre outros prejuízos. “No fim da evolução da doença, o paciente pode ficar até em estado vegetativo“, afirma a epidemiologista. 

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A protéina infecciosa pode permanecer em estado latente no organismo da pessoa de 12 meses até décadas. Quando ela se manifesta, começam a aparecer os sintomas da doença priônica. De acordo com a profissional da saúde, por ser uma doença rara, não há tratamento específico para a patologia. “Existe apenas o tratamento de suporte, por exemplo, se o paciente tem uma convulsão, fazemos o suporte no momento da crise“, explica. 

A doença é altamente fatal. No entanto, ela poderá deixar o paciente doente por anos. As principais causas de morte ocorrem por consequência de outras infecções. 

 

 

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