Uma das pivôs do esquema para desviar recursos de fundos de pensão, desvendado pela Polícia Federal na Operação Miqueias, a modelo e administradora de empresas Luciane Hoepers negou envolvimento em irregularidades, em entrevista exclusiva, divulgada pelo semanário Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (30).

Ela argumentou ter sido criado “um sensacionalismo” em cima das moças que eram contratadas e que, segundo a polícia, aliciavam gestores e prefeitos para investir no fundo fraudulento. “Éramos quatro meninas, todas bem apessoadas (sic), mas nunca com o intuito de seduzir ou aliciar”, disse.

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A modelo se disse vítima de preconceito por ser “uma mulher bonita” e disse que, apesar da aparência ser uma aliada, as moças convenciam os gestores a investir com argumentos técnicnos. “Só porque sou uma mulher bonita estou condenada a ser prostituta? Eu não posso convencer alguém a investir em um Fundo que pode ser rentável?”, questionou.

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Hoepers ainda negou que os prefeitos recebiam propina para investir no fundo criado, segundo a polícia, para desviar recursos. “Não era pagamento de propina algum. Nós éramos esse intermédio para o fundo de investimentos. Mesmo se eu aliciasse o prefeito, quem assinava era o gestor”.

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