Por meio de ofício (veja ao final), a direção do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Íris Rezende Machado (HMAP) informou que, devido ao colapso financeiro, todos os serviços serão suspensos, exceto em casos de urgência, caso o repasse não seja regularizado até esta quinta-feira (27). A medida afetará diretamente a saúde da população e a continuidade dos serviços no município. Segundo o ofício enviado ao comitê de transição da Secretaria Municipal de Saúde, a dívida acumulada entre a Prefeitura e o HMAP soma R$ 33.329.366,80.
A falta de repasses impacta diretamente o cumprimento das obrigações financeiras com colaboradores e fornecedores, além de comprometer a continuidade dos serviços essenciais à população de Aparecida de Goiânia. A situação também impede o atendimento integral aos pacientes, colocando em risco a saúde e o bem-estar da comunidade atendida.
Segundo o ofício, o HMAP já enviou diversas comunicações formais sobre o risco financeiro que compromete suas operações. Além disso, o cenário tem sido discutido nas reuniões mensais de prestação de contas com a Comissão de Fiscalização e Avaliação da Secretaria. No entanto, apesar dessas ações, o hospital ainda não recebeu os repasses financeiros necessários.
Desde o início de suas operações, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, o HMAP tem se consolidado como um modelo de excelência em saúde pública, alcançando resultados notáveis no atendimento à população. Entre junho de 2022 e outubro de 2024, foram realizados: 24.914 altas hospitalares, 16.307 procedimentos cirúrgicos, 5.511 procedimentos de hemodinâmica, 223.206 consultas, 200.658 exames de diagnóstico por imagem (SADT), 879.023 exames laboratoriais, e um NPS (Net Promoter Score) de 97.
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