Em julgamento nesta quinta (15), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, a pagar multa de R$ 500 mil por irregularidades no repasse de recursos à agência DNA Propaganda, de Marcos Valério, apontado como o principal operador do mensalão.

A punição definida pela CVM equivale à máxima multa aplicável em casos como esse.

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Desde 2015, Pizzolato está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão.

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Além de Pizzolato, a CVM foram condenou dois ex-diretores do banco, Fernando Barbosa de Oliveira e Paulo Bonzanini. O primeiro foi multado em R$ 250 mil. O segundo recebeu uma advertência.

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Pizzolato respondeu por desrespeitar os procedimentos do banco para repassar recursos à DNA entre os anos de 2003 e 2004 para promover o fundo Visanet. Os dois outros responderam por não tomarem medidas para corrigir os problemas.

De acordo com a CVM, Pizzolato foi condenado por infração ao dever de lealdade e os outros dois, por infração ao dever de diligência.

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O julgamento havia sido iniciado em novembro, mas foi interrompido por pedido de vistas do presidente da autarquia, Leonardo Pereira.

Os três podem recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

Folhapress

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