As investigações da Aeronáutica não encontraram sinais de perfuração no helicóptero da Polícia Militar que caiu nas proximidades da Cidade de Deus, zona oeste do Rio, no dia 19 de novembro.
A aeronave prestava apoio à operação policial na região, durante um dia de intensos confrontos entre traficantes e policiais. O acidente provocou a morte dos quatro tripulantes da aeronave, o major Rogério Melo Costa, 36, o capitão Willian de Freitas Schorcht, 37, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39, e o 3º sargento Rogério Félix Rainha, 39.
“Informamos que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não identificou nenhum indício de perfuração de projétil na fuselagem do helicóptero”, informou a Aeronáutica nesta quinta (15).
Em nota, a força diz que as equipes de investigação aguardam ainda laudos do Instituto Médico Legal (IML) para concluir se a tripulação foi atingida por armas de fogo.
No dia seguinte ao acidente, porém, o coordenador de comunicação social da PM, major Ivan Blaz, informou que não havia sinais de perfuração nos corpos.
Após a queda do helicóptero, o comando da área de segurança do Rio determinou ocupação por tempo indeterminado da Cidade de Deus.
Na manhã do dia 20, moradores encontraram sete corpos em uma mata na região e acusaram a polícia de execução. No dia 24, quinto dia de ocupação, um grupo de moradores protestou contra a utilização de mandados coletivos de busca durante as ações policiais.
As investigações sobre a causa da queda do helicóptero ainda não foram concluídas.
Folhapress