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O candidato do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, vestiu uma camiseta do Pink Floyd após Roger Waters, que foi baixista, guitarrista e vocalista da banda já extinta, se manifestar publicamente contra Jair Bolsonaro (PSL), seu adversário na corrida presidencial.

Waters se manifestou durante dois espetáculos em São Paulo. Na primeira apresentação no Allianz Parque, na terça (9), ele foi vaiado e xingado pela maioria do público ao exibir, no telão, a hashtag #EleNão, que mobilizou protestos contra Bolsonaro nas últimas semanas. Foi ainda exibida um lista de nomes de políticos “neofascistas”. Incluía-se, além do presidenciável do PSL, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a advogada Marine Le Pan, candidata derrotada nas últimas eleições na França.

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Em seu segundo show na capital paulista, nesta quarta (10), Waters repetiu a exibição da mesma lista, mas, no lugar onde, na noite anterior, estava cravado o nome de Bolsonaro, apareceu uma tarja em que estava escrita a frase “ponto de vista político censurado”. A tarja sumiu apenas por uma fração de segundo, e o público pôde ver que, debaixo dela, estava o nome do capitão reformado.

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Um coro cantando “ele não” veio com força nesse momento, ainda que a adesão não tenha sido completa. Houve vaias tímidas. Em resposta à manifestação contrária a Bolsonaro, logo depois, um grupo fez coro contra o ex-presidente Lula (PT).

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