Categorias: Brasil

Há ‘otimismo razoável’ sobre o Brasil entre estrangeiros, diz chefe do BC

 

{nomultithumb}

Após se reunir com investidores em Washington, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse, nesta sexta-feira (13), que há um “otimismo razoável” entre o grupo com a recuperação econômica do Brasil.

“A maioria das minhas reuniões com os investidores tem sido sobre a situação do Brasil, a questão do impacto das condições atuais, o que se espera no futuro. Há um otimismo razoável em relação às perspectivas do Brasil, a saída da recessão, da recuperação”, disse Goldfajn a jornalistas, após participar de um evento da Conferência Econômica sobre o Brasil, organizada pela Câmara de Comercio Brasil-EUA, na capital americana.

Em sua exposição durante o evento, o presidente do BC destacou a queda da inflação, das taxas de juros e a recuperação do crescimento, e mencionou indiretamente a crise política ao reconhecer haver “algumas volatilidades vindo de eventos não econômicos”.

“Tenho dito [aos investidores] que a primeira fase do nosso trabalho foi reduzir inflação e reduzir a taxa de juros, e essa segunda fase é a fase de tentar mantê-las mais baixas, tanto a inflação, quanto a taxa de juros no futuro”, disse Goldfajn, completando que a percepção de analistas é de que “há confiança que a taxa de juros vai ficar baixa por um período mais longo”.

“Há uma percepção de que talvez a gente consiga, no Brasil, finalmente ter um período de uma estabilidade e inflação baixa e juros mais baixos”, afirmou.

Goldfajn apresentou os dados do Banco Central para a inflação, de 3,2% em 2017 e 4,3% em 2018, que estão acima dos previstos pelo mercado, no boletim Focus, de 2,98% em 2017 e 4,02% em 2018.

Questionado sobre a diferença, o presidente do BC disse que é preciso fazer “várias considerações” para esse cálculo: “você pode ter um impacto da recuperação econômica mais forte ou menos forte nos preços, você pode acreditar que a deflação de alimentos pode voltar mais rápido ou mais devagar”. “Mas no final das contas a diferença é pequena.”

Diante do interesse da audiência em relação à necessidade de independência do Banco Central, Goldfajn disse que há “outras reformas na fila” agora. “Achamos que é uma reforma importante e dá certa segurança para todo mundo. É algo que eu não descarto. Mas, ela não chegou a entrar na fila de reformas até agora.”

Leia mais:

 

 

 

 

 

Larissa Laudano

Notícias Recentes

Zagueiro Pedro Henrique enxerga potencial em recuperação do Atlético-GO na Série A

Sem vencer há 55 dias, Atlético-GO vive uma crise que aumenta a cada rodada no…

10/08/2024

Referência, Hospital de Uruaçu realiza 17ª captação de órgãos para transplante

Já é a 17ª captação realizada no próprio hospital, que possui estrutura tecnológica para esse…

10/08/2024

Bombeiros combatem incêndio que destruiu galpão de estopas em Goiânia

A carga de incêndio era muito alta, composta por tecido e madeira. Apesar do cenário,…

10/08/2024

Hemeroteca do IHGG oferece acesso gratuito a 8 mil edições de 105 jornais e revistas sobre Goiás

Reprodução de edição do jornal O Mosquito publicado em Catalão na década de 1920, e…

10/08/2024

Jogos Olímpicos: Brasil vence Turquia e leva o bronze no vôlei feminino

A seleção feminina de vôlei encerrou a participação em Paris 2024 da melhor maneira possível:…

10/08/2024

Seleção Brasileira perde para os Estados Unidos e fica com a prata no Futebol Feminino em Paris

Não faltaram dedicação e suor. Nos Jogos Olímpicos das mulheres, as do futebol feminino defenderam…

10/08/2024