Categorias: Política

“Há muita desinformação nos protestos contra a Copa”, diz Olavo Noleto

Como defendeu o jornalista Marco A. Nogueira, ao Estado de São Paulo em dezembro de 2013, “se Copa do Mundo ganhasse eleições e ajudasse a melhorar a avaliação dos governos, talvez a ditadura de 64 não tivesse acontecido ou não teria acabado como acabou.”

Uma compreensão não compartilhada por alguns cidadãos brasileiros, de todas as esferas, que tratam o assunto como “ponto delicado” para o processo sucessório de 2014.

Em meio aos protestos e discursos politizados sobre o evento esportivo, o subchefe de assuntos federativos da Presidência da República, Olavo Noleto (PT), comentou, na manhã desta segunda-feira, 27, sobre as manifestações que contagiaram o Brasil e ressaltou que, na maior parte dos argumentos, verifica-se ainda a “desinformação”.

O petista deixou claro que toda a equipe do Governo Federal está à disposição para os devidos esclarecimentos e fez questão de discernir quais são os investimentos da União e os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDS).

“O orçamento do País não é para a construção de estádios. O investimento público é para infraestrutura. A Copa nos deu a oportunidade de organização para um verdadeiro salto na mobilidade urbana. Isso ficará para a população posteriormente. Sobre a construção dos estádios, são empréstimos do BNDS para os proprietários”, explicou.

Olavo lembrou que, durante a fase de estudos sobre a aplicação de recursos, os donos dos estádios que receberão os jogos reivindicaram investimento público nas obras. “O Governo negou. O dinheiro será emprestado pelo Banco e deverá ser ressarcido”, disse.

As prioridades da União para este ano também são alvos de debate. “Faz parte”, acrescentou o subchefe, que considera as divergências um ponto forte da democracia.

“É importante dizer que a Copa atrai a atenção do mundo todo para o nosso País. As manifestações não atrapalham em nada, ao contrário. Isso é democracia. Os jovens que têm motivos para protestar, protestem! É importante. Reivindiquem, porém, em paz. A violência suja o Brasil.”

Quanto a politização dos discursos, Olavo Noleto disse não se surpreender. “Era de se esperar.”

No fim das contas, a conclusão é de um benefício mútuo. Bom para o Brasil, bom para o debate político, bom para democracia. Todos faturam, desde petistas empenhados na realização da Copa, aos oposicionistas equipados com um arsenal de argumentos que sempre encontrarão respaldo em algum canto da sociedade. 

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Lenia Soares

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