O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha destaca ao Diário de Goiás que está feliz no Patriota, onde afirma possuir excelente relação com o presidente estadual Jorcelino Braga e que não recebeu nenhum gesto de reaproximação direto do vice-governador Daniel Vilela (MDB), o que dificultaria o retorno ao MDB. “Não houve contato para reatar nenhum tipo de relacionamento”, disse.
Presidente do MDB em Goiás Daniel Vilela até chegou a dizer no começo de março que Gustavo Mendanha seria bem recebido de volta à legenda, mas após isso, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia ressaltou ao DG que não houve nenhum contato direto com o vice-governador. “Ele nunca mais falou comigo. Diretamente não”, ressaltou.
Gustavo Mendanha lembra uma rápida conversa que teve com alguns emedebistas próximos ao vice-governador no velório de Dona Íris de Araújo, mas dadas as circunstâncias, as conversas se limitaram a terem sido “rápidas e cordiais”. “Com o Daniel mesmo eu nunca mais falei e não teria dificuldade caso ele me procurasse”, reforçou.
O ex-prefeito de Aparecida chega a brincar com as conversas que ligam um possível retorno ao antigo partido. “Isto está muito bom para uma boa novela”, ironiza. Enquanto Daniel Vilela não procura diretamente Gustavo Mendanha, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia se mostra tranquilo no Patriota. “Não pretendo sair, estou muito bem onde estou”.
Se Gustavo Mendanha está muito bem no Patriota, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano manifesta desejo em se filiar ao MDB. “Isso não é segredo. Ele me fala sempre que tem esse desejo de voltar ao MDB”, revela. “Mas ele tem que fazer qual o cálculo é melhor para ele: o meu apoio ou o do governador Ronaldo Caiado”, pontua.
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Ainda assim, o assunto parece estar pacificado entre ambos. “Ele sempre me diz que mesmo com esse desejo, ficará no partido em que eu estou”, pontua. “E no momento, não estou disposto a ir ao MDB. Meu projeto é de oposição a atual gestão”, reforça. Questionado se não poderia dividir o apoio de Vilmar com o governador Ronaldo Caiado, Gustavo Mendanha tergiversa: “No atual momento, acho que essa possibilidade é impossível. No futuro, quem sabe”, pontua.