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Categorias: Goiânia
| Em 8 anos atrás

Guarda Civil confronta com professores na sede da secretaria

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Na noite desta quarta, 26, integrantes da Guarda Civil Metropolitana da prefeitura de Goiânia protagonizaram um confronto com professores que ocuparam a sede da secretaria da Educação na tarde do mesmo dia. Os manifestantes gritavam palavras de ordem em protesto contra a iniciativa dos agentes de segurança municipais. O fato não teve participação da Polícia Militar de Goiás – PMGO – que não foi acionada para realizar a retirada, segundo o tenente coronel Ricardo Mendes, chefe do setor de comunicação da instituição.

A ocupação foi mobilizada por integrantes do  Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) na tentativa de uma  “negociação justa”. A atividade não teve liderança do Sintego – Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Goiás. A divergência entre as duas entidades já é conhecida na capital.

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Os manifestantes protestaram contra o uso da força promovido por integrantes da Guarda. Alguns professores foram retirados do lugar, após o confronto, por ambulância enquanto outros eram levados para unidades de saúde. Imagens divulgadas pelo Simsed mostram a perna de uma manifestante perfurada.

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Alguns manifestantes registraram a tensão vivida no momento do confronto:

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A reação

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Por nota, a Prefeitura de Goiânia chamou de “violenta e desrespeitosa” a ocupação dos manifestantes e afirmou que tomará medidas para reintegração de posse imediatamente. Além disso, o município informou que tem mantido “negociações com representantes da categoria legalmente constituída e está aberto ao diáogo desde o início da atual gestão”.

Leia a nota na íntegra: 

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), lamenta a forma violenta e desrespeitosa com que os integrantes do Sindicato Municipal dos Servidores em Educação de Goiânia (Simsed), sindicato não oficial da educação, invadiram o prédio da SME. Medidas judiciais para reintegração de posse já foram tomadas para restabelecer o direito dos servidores trabalharem. A SME informa que mesmo diante da determinação judicial, que suspendeu a paralisação dos profissionais da Educação, aderida por apenas 8% da Rede Municipal, tem mantido negociações com representantes da categoria legalmente constituída e está aberta ao diálogo desde o início da atual gestão.

Vale ressaltar ainda que, apesar do contexto geral de restrição orçamentária e financeira, compromissos para a valorização dos profissionais da Educação e melhorias nas unidades educacionais têm sido garantidos pela Prefeitura de Goiânia, entre eles: chamamento de 45% dos aprovados no concurso público; pagamento do piso salarial nacional dos professores, conforme estabelece a Lei nº 11.738/208; repasse direto para instituições no valor de R$ 5 milhões para manutenções; além de definir que a data-base dos administrativos será concedida retroativamente a janeiro desde ano. Desde janeiro, a SME propôs a formação de comissões para discussões permanentes sobre carreira e benefícios aos servidores dentro do que é estabelecido pela legislação. 

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Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: altairtavares@diariodegoias.com.br .