Um estudo da empresa GRUPOM pesquisa de mercado aponta que a senadora Lúcia Vânia é o nome em melhor posição para disputar uma candidatura à prefeitura de Goiânia, pelo PSDB. Mas, o partido preferiu lançar o deputado estadual Leonardo Vilela, que desistiu. Agora, às voltas com o problema da escolha, o partido está atrasado com a definição.
O PSDB procura outro nome, agora. Entre os citados para a escolha, no PSDB, os deputados João Campos e Fábio Souza. Ou, na mesma base política, Francisco Júnior(PSD), Jovair Arantes(PTB), Armando Vergílio(PSD) e o improvável Sandes Júnior (PP). Nenhum deles tem a possibilidade de voto declarado como a senadora Lúcia Vânia, conforme o estudo sobre grau de conhecimento, reconhecimento e possibilidade de voto, feito pelo GRUPOM.
Abaixo, na tabela, veja os dados que mostram que, conforme os dados divulgados no final de dezembro passado, Lúcia Vânia tinha a melhor posição entre os possíveis nomes da base marconista. Aliás, com uma distância muito grande em relação aos outros nomes.
Consultado pelo Diário de Goiás, o diretor do Grupom, Mario Rodrigues Filho, confirma que o cenário político, em relação a estes nomes, não mudou e que a leitura dos dados continua válida para o contexto da disputa eleitoral, em Goiânia.
Lúcia Vânia tinha um potencial mínimo de 18,1% de votos conforme resposta de eleitores que “votariam com certeza”. E ela alcança o índice de 20,7% dos que responderam que “poderiam votar”.
Há uma enorme distância entre Lúcia Vânia e os outros nomes da base marconista. O deputado federal João Campos (PSDB) obteve 8,1% que “votariam com certeza”, nele. E de 9,3% na opção “poderia votar”. O deputado estadual Francisco Júnior obteve apenas 4,7% de voto com certeza e 6% no “poderia votar”.
O presidente do PSDB de Goiânia, Fábio Souza, foi citado por 7,2% que declaram certeza de voto e 11,2% na opção “poderia votar”.
A pergunta que fica, com uma nova análise sobre estes dados, e, após a renúncia de Leonardo Vilela é: será que o PSDB não soube tomar uma decisão por uma candidatura que fosse mais forte no tempo certo?
Considerações Técnicas e Comentários Finais divulgadas pelo Grupom, no www.grupomblog.blogspot.com
O estudo foi estratificado por gênero, grau de instrução, faixa etária, renda familiar, situação na família, região de moradia, religião, atividade/profissão, maiores preocupações, trabalho e potencialidade eleitoral.
A divulgação destes resultados ocorre antes da vigência da lei eleitoral, não havendo portanto necessidade de apresentação e cumprimento dos dispositivos obrigatórios da lei.