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Categorias: Mundo
| Em 7 anos atrás

Grupo responsável por atentados foi desmantelado, diz ministro espanhol

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A polícia espanhola procura neste sábado (19) um dos últimos suspeitos ainda foragido da célula terrorista que cometeu os atentados na Espanha, e que de acordo com o governo foi desarticulada.

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O marroquino Younes Abouyaaqoub, 22, é procurado e investigado por ser o motorista da van que atropelou e deixou ao menos 13 mortos e cem feridos em Barcelona, na quinta-feira (17). A polícia divulgou fotografia do suspeito.

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Apesar das buscas continuarem, o ministro espanhol do Interior, Juan Ignacio Zoido, disse que a célula terrorista formada por 12 pessoas que cometeu os atentados em Barcelona e em Cambrils foi “desmantelada”.

Até agora, dos 12 integrantes da célula terrorista, cinco foram mortos e quatro foram detidos -três marroquinos e um cidadão de Melilla, enclave espanhol na África do Norte.

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Dois deles podem ter morrido na explosão que aconteceu na quarta-feira (16) em uma casa de Alcanar, localidade a 200 km de Barcelona, onde o acidente frustou plano de um ataque a bomba e de maior alcance na Catalunha.

Além do ataque em Barcelona, a facção terrorista Estado Islâmico reivindicou neste sábado (19) o ataque em Cambrils, a 117 km de Barcelona, que deixou uma vítima e ao menos sete feridos.

O governo da Espanha decidiu manter, no entanto, o nível de alerta antiterrorista em 4 em uma escala que vai até 5.

“Não há elementos que apontem para a execução de um atentado de maneira iminente”, afirmou Zoido.

HOMENAGEM

O rei Felipe VI e a rainha Letizia, da Espanha, visitaram neste sábado os feridos dos atentados no Hospital do Mar, em Barcelona.

Os ataques deixaram feridos de pelo menos 35 nacionalidades. Dezessete pessoas estavam entre a vida e a morte, de acordo com os médicos.

Na Rambla de Barcelona, a movimentação começa, aos poucos, a recuperar uma relativa normalidade, mas o clima permanece de luto.

Em meio às flores, ursos de pelúcia e muitas velas colocadas no local para homenagear as vítimas, um cartaz resume o sentimento: “Las Ramblas choram mas estão vivas”.

(FOLHA PRESS)

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