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Grupo Gay de Goiás pede afastamento de PMs acusados de agredir casal em Goiânia

O Grupo Gay de Goiás (GEE) pediu o afastamento dos policiais militares envolvidos em um caso de homofobia contra um casal gay no último sábado (23), em Goiânia. Segundo a denúncia, houve agressão por parte dos PMs durante uma abordagem no Alto da Glória.

Segundo o GEE, o pedido foi encaminhado à Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO. O Grupo Gay solicita que a Ordem cobre da Corregedoria da Polícia Militar o afastamento dos policiais que realizaram a abordagem. Além de discriminação, a entidade alega que houve lesão corporal.

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De acordo com relatos do casal, dois policiais estiveram na abordagem, mas apenas um os agrediu. O militar teria batido a cabeça dele contra o carro, inclusive causando danos ao veículo.

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Uma das vítimas é advogado e, por isso, teria questionado a truculência da abordagem. Daí teria partido a agressão do policial. Os dois, segundo a ONG, estão em estado de pânico.

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Grupo Gay pede fim da impunidade

Para o presidente do Grupo Gay , Léo Mendes, há tipificação de homofobia e abuso de autoridade cometido pela PM. “A homofobia é crime e não pode continuar impune na Corregedoria Militar do estado”, disse.

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A ONG também enviou um ofício ao defensor público Philipe Arapian, que coordena o Núcleo de Direitos Humanos. O Grupo Gay pede que haja uma ação de reparação de danos morais contra o Estado.

Uma solicitação foi enviada ao Comitê estadual de enfrentamento a LGBTIfobia para que notifique a agressão ao MP. O grupo cobra do órgão o controle externo dos PMs. Houve registro de queixa na Polícia Civil, pelos crimes de homofobia, tortura e abuso de autoridade.

Pedido à Saúde

O Grupo Gay de Goiás informou que requisitou ao superintendente LGBT da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Vitor Cadilac, a instalação de um consultório gay. O pleito deve ser levado ao secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

A ONG afirma que Goiânia tem 124 mil usuários de saúde homossexuais e nenhum consultório gay. Há apenas dois trans. “Não há psicólogo, psiquiatra, neurologista,
proctologista para cuidar dessa comunidade que é expulsa de casa e vítima de violência da GCM e PM”, diz Mendes.

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