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Categorias: Cidades
| Em 10 anos atrás

Grupo de Ação tenta reduzir a criminalidade em Goiânia

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Decreto cria Grupo de Trabalho de Apoio as Ações de Controle e Redução de Criminalidade

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Em reunião na manhã de hoje (8), o governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), assinou o decreto que cria o Grupo de Trabalho de Apoio as Ações de Controle e Redução de Criminalidade em Goiás, no âmbito do programa Goiás Cidadão Seguro.  Para o governador, é um projeto preventivo que tenta reduzir as taxas de homicídio.

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O grupo é formado pelas secretarias de estado, Polícia Civil e Militar, Bombeiros, OVG e Polícia Técnico-Científica. O trabalho é presidido pelo vice-governador, José Eliton, e coordenado pelo secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita.

De acordo com Marconi, Goiás tem um excelente time na área da segurança pública, mas foi preciso integrar os órgãos para que o trabalho ficasse mais efetivo. “É preciso aprofundar nas execução de algumas políticas que já estão em andamento e integrar os órgãos que fazem parte do grupo”. Segundo ele, é uma convergência de esforços para que as coisas aconteçam, com o objetivo de diminuir o número de homicídios no estado.

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As manchas criminais, ou seja, as regiões com maior incidência de crimes, em Goiânia, estão concentradas em 15 bairros, entre eles, Setor Pedro Ludovico e Jardim Novo,  que serão o foco do grupo. Inicialmente, o trabalho será realizado apenas em Goiânia, e de acordo com Marconi, o prefeito da capital, Paulo Garcia, se mostrou interessado em colaborar com o grupo.

Na ocasião, Marconi fez uma crítica ao Governo Federal. Segundo ele, o governo é omisso em relação as políticas de prevenção da violência. O governador também declarou que parte do dinheiro do Banco de Santos, que foi devolvido ontem, deve ser aplicado na segurança pública, aproximadamente R$23 milhões.

O secretario Joaquim Mesquita afirmou que o trabalho é inspirado em boas práticas realizadas em outros estados brasileiros, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, e em outros países, que atuam com foco nos causadores da criminalidade.

Para o presidente do trabalho, José Eliton, a criação do grupo não está relacionada ao mês de junho, considerado o mais violento da história, com 77 assassinatos. Segundo ele, apesar da preocupação com o número de mortes ocorridas no mês passado, as análises são feitas anualmente.

 

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