Após decisão judicial que determinou a prisão de policiais e bombeiros que incitem a paralisação dos agentes de segurança em Natal, o movimento, que já dura 16 dias, perdeu forças na manhã desta terça-feira (2). Segundo agentes, duas viaturas em cada batalhão, em média, voltaram às ruas.

A liderança do movimento, no entanto, nega que a paralisação tenha acabado. “É uma atitude individual. E na medida que apareçam condições para os policiais irem às ruas, eles vão”, diz Elieber Marques, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros Militares.

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No domingo (31), o desembargador Claudio Santos determinou os comandantes da PM, dos bombeiros e da Polícia Civil prendam em flagrante os agentes da segurança pública que promoverem, incentivarem ou colaborarem com a paralisação.

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Os policiais, no entanto, negam que estejam em greve, uma vez que têm comparecido aos quartéis. Dizem que não podem ir às ruas sem equipamentos de proteção suficientes, com viaturas danificadas e coletes vencidos. Os agentes estão com três salários atrasados: novembro, dezembro e o 13°.

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Os salários de novembro dos funcionários que ganham até R$ 4.000, o equivalente a 86% da folha de pagamento das polícias, segundo o governo, foram pagos na sexta.

Em meio ao crescimento da violência, o presidente Michel Temer (PMDB) enviou tropas das Forças Armadas a capital.

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O desembargador determinou ainda o aluguel de 50 veículos para o patrulhamento.

Na segunda (1º), a secretária de Segurança Pública e Defesa Social, Sheila Freitas, anunciou que vai cumprir a determinação e pediu que os policiais voltassem ao trabalho. (Folhapress)

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