Cerca de 300 pessoas participaram de mais uma etapa da chamada Greve Geral, no Centro de Goiânia. O protesto foi contra as reformas da Previdência e Trabalhista, em curso no Congresso Nacional, pela revogação da Lei das Terceirizações, e para exigir a saída do Michel Temer da presidência da República.
De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Goiás (CUT), Mauro Rubem, o movimento foi realizado em Goiânia e em cerca de 30 cidades no estado. Ele declara que a iniciativa visou mostrar de que as reformas propostas pelo governo Temer podem trazer prejuízos à população.
“A população está mais consciente. A população está entendendo que o caminho para parar a crise no Brasil é parar este governo. A compreensão da população está mais clara sobre o golpe que aconteceu no Brasil. A população está vendo o desemprego, o emprego diminuindo, o ganho do trabalhador diminuindo. Estamos vendo a dificuldade do funcionamento dos serviços públicos, entre outras questões”, argumentou Mauro Rubem.
Impactos da greve
A Greve Geral foi convocada por centrais sindicais brasileiras. A primeira paralisação foi realizada no dia 28 de abril. A quantidade de pessoas que participou nesta sexta, dia 30 de junho, foi menor do que na primeira edição.
Houve impacto na região central da cidade. Logo nas primeiras horas do dia, a Polícia Militar isolou áreas e o trânsito ficou complicado. A segurança também foi reforçada.
A garagem da Metrobus foi fechada e os ônibus do Eixo Anhanguera não foram liberados e a circulação dos veículos foi normalizada já por volta de 9:30 horas.
O deputado federal Rubens Otoni (PT) participou do ato realizado em Goiânia. Ele explicou que ocorreram atos descentralizados. Questionado se isso não enfraqueceria, ele declarou que não, que o movimento tem a estratégia certa para o momento mais adequado.
“Cada momento temos uma estratégia diferente. Não podemos ficar previsíveis ao realizar uma ação como esta. Repercutimos em vários lugares e quando queremos concentrar nós fazemos isso”, afirmou.
Rubens Otoni acredita que é possível barrar no congresso nacional as propostas de Reforma Trabalhista e da Previdência.