O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) se reuniu nesta sexta-feira (24) com a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) para ouvir a proposta do governo estadual em relação às reivindicações da categoria. Segundo os professores, a única proposta apresentada foi o aumento de 50% dos contratos temporários, contrariando as expectativas do movimento.
As reivindicações feitas por eles são pagamento do Piso dos Professores, pagamento da Data-base dos administrativos, reajuste salarial para os temporários e realização de concurso público. A categoria também protesta contra a Reforma da Previdência, que está em discussão na Câmara dos Deputados.
Representantes do Sintego ainda informaram que será realizada nova assembleia geral na próxima sexta-feira (31) para tratar sobre os assuntos que serão discutidos em audiência com o governador, Marconi Perillo (PSDB) em 03 de abril.
A greve foi votada por professores e servidores administrativos municipais e estaduais durante uma assembleia geral realizada no dia 10 de março e deflagrada no dia 15. De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, ainda não há previsão de quando a greve será encerrada.
Por nota, a Seduce informou que o pagamento do Piso Nacional e o Plano de Carreiras dos Administrativos são pautas analisadas por uma comissão formada por membros da Secretaria de Educação, de Gestão e Planejamento (Segplan) e da Fazenda (Sefaz). “Estamos fazendo todo o empenho possível para encontrar logo uma solução”, ressaltou a secretária Raquel Teixeira.
Além de Raquel Teixeira e Bia de Lima, participaram da reunião o superintendente executivo Ivo Cézar Vilela e os superintendentes Marcos das Neves, Marcelo Jerônimo, Márcia Rocha Antunes, Regina Efigênia Rodrigues, Ralph Rangel, Solange Andrade, Rivael Aguiar Pereira, o subsecretário da regional metropolitana, Marcelo Ferreira, e representantes das subsecretarias regionais de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Iporá e da Cidade de Goiás.
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