Por nota, o Sindicado dos Servidores da Saúde de Goiás (Sindsaúde) informou no fim desta segunda-feira (11) que a paralisação dos servidores municipais de Aparecida de Goiânia continuará por tempo indeterminado. O atendimento foi suspenso nesta segunda.
Mesmo com a paralisação, os serviços de urgência e emergência são mantidos, conforme determinação da lei. “No entanto, o atendimento ambulatorial poderá sofrer impacto e outros serviços considerados não essenciais começam a ser afetados”, informou o Sindsaúde por nota.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia, a administração municipal está tentando resolver a situação através do diálogo. Na noite desta segunda foi realizada uma reunião entre a Prefeitura de Aparecida e o Sindicato. Na ocasião, foram apresentadas novas propostas aos representantes, que ainda serão discutidas pelos servidores e votadas para decidir se aceitam ou não e suspendem ou mantêm a paralisação.
“Ontem, membros da Prefeitura se reuniram com representantes do Sindsaúde para discutir algumas propostas. Agora, cabe ao Sindicato decidir, em Assembleia, se acata as proposições. O diálogo da Prefeitura com os trabalhadores tem sido contínuo. Sobre as reivindicações, esclarece que tem cumprido o Plano de Carreira conforme os limites autorizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal e que o valor da data-base 2018 está em conformidade legal. Todos os pedidos de gratificação estão sendo analisados. A questão do pagamento de vale-alimentação e vale-transporte a todas as categorias de servidores também está de acordo com a legislação municipal”, informou a nota.
O Sindicato reivindica progressão de carreira imediata prevista no plano de carreira com pagamento retroativo; melhores condições de trabalho e de assistência; prorrogação da lei e reajuste das gratificações previstas no plano de carreira; pagamento do adicional de insalubridade aos agentes comunitários de saúde e outras categorias; criação da gratificação para supervisores dos agentes de combate às endemias; correção do valor da data-base 2018 entre 2,4% e 2,8%; e revisão os critérios para concessão do vale alimentação e vale transporte.
Ontem, membros da Prefeitura se reuniram com representantes do Sindsaúde para discutir algumas propostas. Agora, cabe ao Sindicato decidir, em Assembleia, se acata as proposições. O diálogo da Prefeitura com os trabalhadores tem sido contínuo.
Diante da paralisação de cerca de 10% dos servidores da pasta, a gestão espera resolver todos os apontamentos da categoria, da melhor forma possível, o mais breve possível.
Os serviços de urgência e emergência e atendimentos médicos continuam regulares. Apenas parte dos serviços ambulatoriais prestados nas unidades 24 horas estão comprometidos, tais como o curativo, a vacinação e o atendimento de enfermagem do Cais Nova Era e o curativo, a vacinação e os testes do pezinho e mamãe no Cais Colina.
No Centro de Saúde Papillon Park, apenas a vacinação está comprometida e no Centro de Atendimento Ambulatorial a vacinação e o teste do pezinho estão suspensos. As outras unidades de atendimento especializado estão funcionando normalmente.
Das 36 Unidades Básicas de Saúde do município, até o momento, apenas os serviços de enfermagem das UBS Santa Luzia, Parque Trindade, Jardim Olímpico e Alto Paraíso estão comprometidos, além da paralisação de agentes de saúde comunitário e de endemias.
Sobre as reivindicações, esclarece que tem cumprido o Plano de Carreira conforme os limites autorizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal e que o valor da data-base 2018 está em conformidade legal. Todos os pedidos de gratificação estão sendo analisados. A questão do pagamento de vale-alimentação e vale-transporte a todas as categorias de servidores também está de acordo com a legislação municipal.